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Blog do Leo Lasmar – Não era o Galo que queria, mas foi o que sobrou. Atlético na Pré-Libertadores

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A temporada 2022 foi frustrante, sem dúvidas. Não há terra arrasada, mas um campo importante de observações e correções de rotas. O supercampeão de 2021 passou longe dos títulos almejados. Houve taças, mas a conquista mesmo é a vaga na Libertadores. Alívio de um segundo semestre ruim.

Ainda que a vaga na segunda fase da Libertadores seja um objetivo abaixo das expectativas do Galo, pelo poderio do elenco e pelo custo do futebol, o cenário seria bem trágico e de forte pressão externa, se a classificação não viesse.

A vitória contra o Corinthians dá condições para férias mais tranquilas dos jogadores, bem como a tomada de decisões do órgão colegiado. A pré-temporada começará durante a reta final da Copa do Mundo, e o ideal é estar com o novo treinador.

O novo ano já deu seu “start” no Atlético. Cuca não irá ficar. É o que todos os indícios apontam. Falta o anúncio oficial. Neste quadro, a diretoria do Galo pensa no sucessor. É a mesma missão que foi exigida na virada do ano passado para este. E lições estão latentes. Acertar na escolha do comandante é um grande caminho andado.

Se os números de Turco Mohamed eram bons – foi demitido em quarto lugar no Brasileiro – ele fracassou na tentativa de fazer o elenco campeão render perto do que havia feito. Rodrigo Caetano disse que é contra uma reformulação geral do elenco. E não parece mesmo ser o caminho. Peças irão sair, outras chegarão. Jogadores que estavam mal no ano mostraram alto serviço no fim. Edu Vargas, por exemplo, é símbolo de recuperação.

O Galo achou uma dupla de zagueiros consistentes para encarar os três últimos adversários, com Jemerson e Réver. Foram destaques contra o Corinthians. A defesa, inclusive, foi um ponto até sólido e de destaque no Brasileiro. Média de menos de um gol sofrido por jogo.

No ataque, Pavón tende a ser um jogador mais contundente. Quem sabe até mesmo Ademir não evolui nos passes e tomadas de decisões? E Zaracho, protagonista de 2021, poderá recuperar a boa fase tolhida também por lesões acumuladas. Haverá tempo para tal.

O clube ainda precisa recuperar Arana e Hulk, sendo que a lateral esquerda parece ser uma carência para a nova temporada. Do ponto de vista financeiro, também será importante vender atletas, ainda que, em teoria, haverá queda nos valores de mercado de alguns ativos.

Atlético e Cuca seguirão caminhos diferentes. O do Galo é de novo estádio, entrada da SAF e promessa de investimentos ainda mais robustos no futebol. Até lá, é achar o novo comandante para ajudar no processo de oxigenação de um elenco histórico, que deixou a desejar em 2022.

Por Fred Ribeiro – GE

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