A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Divinópolis tem sido o centro das atenções e preocupações na cidade. Assim surge a necessidade, ou não de uma segunda unidade. Muitos acreditam que isso ao menos amenize a situação do atual atendimento de urgências e emergências. No entanto, o prefeito Gleidson Azevedo não parece concordar com essa demanda.
A secretária Nacional de planejamento e finanças do PT, atualmente no Governo Federal, afirma que a cidade já deveria contar com uma segunda UPA, conforme mencionado em uma entrevista concedida à TV Candidés no mês de janeiro. A proposta seria de uma unidade do tipo 1, capaz de atender 50 mil habitantes. Segundo Gleide Andrade, uma nova UPA seria necessária e não é algo para se contar com o Senador Cleitinho, como se espera para uma ação do governo.
Por outro lado, o prefeito Gleidson Azevedo, irmão do Senador Cleitinho, argumenta que uma nova UPA não traria resultados imediatos, pois sua construção demandaria muito tempo – mais de 60 dias, calcula ele. Além disso, questiona os custos adicionais com equipamentos e pessoal, que dobrariam, e levanta dúvidas sobre como seria feita a regulação do serviço.
Inaugurada há 10 anos, a UPA Roberto Cordeiro Martins foi uma inovação na época, com seus 1.800 metros quadrados e capacidade para atender 450 pessoas por dia. Com especialidades em pediatria, clínica médica, cirurgias de traumas e ortopedia, a unidade contava com 200 funcionários e 27 leitos de observação, sendo sete para crianças e 20 para adultos.
Atualmente, a média de atendimentos diários chega a 600 pessoas, com 15 crianças na pediatria e 33 pacientes na observação adulto.
E você, leitor, qual é a sua opinião sobre a necessidade de uma segunda UPA em Divinópolis?
