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Blog do Leo Lasmar: O Galo e sua gangorra no Brasileirão.

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Três importantes resultados nas rodadas anteriores, muita expectativa para encarar o lanterna América-MG e… o Atlético-MG volta a oscilar. Um empate amargo por 1 a 1, no Parque do Sabiá. Mais uma grande oportunidade desperdiçada de se consolidar na briga pelo G-4. Mais uma derrapada contra os adversários da zona de rebaixamento. Uma marca incômoda do Galo.

A atuação com altos e (muitos) baixos. Um começo no ataque, com chances. Durou pouco, o América equilibrou o jogo, acertou a marcação e deu trabalho. Everson precisou trabalhar. Na construção de jogadas, faltou repertório.

O gol, ou a jogada para fazê-lo, não saía. Para piorar, o América abriu o placar, já na etapa final. Jemerson tentou cortar, quase fez contra. Só ficou no quase porque Mastriani acabou de empurrar a bola para as redes.

Era hora de correr atrás. Teve uma bola na trave de Pavón. Conseguiu ser mais agressivo após a expulsão de Alê, aos 26 minutos do segundo tempo. E contou com a grande fase de Paulinho para evitar a derrota. Foi dele o gol, após assistência de Pavón.

E é no momento do camisa 10, juntamente com o poder de decisão de Hulk, que o Atlético parece se sustentar e achar forças para brigar pela vaga na Libertadores. A dupla tem 54 gols no ano. São pilares para a maioria das vitórias da equipe.

Se há esperança para alcançar a meta que restou, ou seja, a vaga na Libertadores, os dois a alimentam frente a um time que tem tropeçado quando se espera a confirmação da boa fase.

Terá o Atlético que “baixar a poeira” do desabafo de Hulk. Insatisfeito com a arbitragem no empate com o América, o atacante ameaçou deixar o futebol brasileiro no fim do ano. Cabeça quente, palavras no calor do pós-jogo? Só ele pode esclarecer. Expulso, está fora da próxima rodada.

Por Rodrigo Fonseca – GE