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Policial Militar é condenado pela morte da ex-mulher

O juiz Murilo Silvio de Abreu, do 1º Tribunal do Júri, decretou no início da noite dessa sexta-feira, 15 de março, a prisão do policial militar Victor Emmanuel Miranda de Andrade, por morte de ex-companheira.

A prisão foi decretada após a condenação dele pelos jurados, que acataram a tese da acusação de homicídio duplamente qualificado, motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. O juiz estabeleceu a pena em 18 anos e 10 meses de prisão, em regime fechado. 

Apesar de o réu ter respondido em liberdade, o juiz considerou o crime extremamente grave, por ter sido cometido por vingança contra a ex-mulher, mediante simulação de um assalto e por um policial militar em atividade, o que classificou como inaceitável.

Ao negar ao acusado o direito de recorrer em liberdade, o juiz destacou que o agente público é pago para defender a sociedade, e não o contrário. A liberdade do acusado, segundo a decisão, atenta contra a ordem pública e pode oferecer ainda risco de intimidação para a família da vítima.

Denúncia

De acordo com a denúncia do Ministério Público, em 11 de março de 2007, inconformado com a separação, Victor Emmanuel simulou um assalto no hotel em que a ex-mulher trabalhava. Após mandar os demais presentes deitarem no chão, Victor atirou quatro vezes contra a cabeça de Francislaine Simões, matando-a.

O crime aconteceu em Ipatinga, mas o Júri foi desaforado para Belo Horizonte. Isso aconteceu pelo fato de o réu ser policial militar e já ser réu em outros crimes. Tais fatos poderiam comprometer a imparcialidade do Conselho de Sentença.