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Irmãos dizem ter pago R$ 50 mil de propina; acompanhe o segundo dia de oitivas

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Comissão Processante que investiga e analisa o processo de perda do mandato dos vereadores Rodrigo Kaboja e Eduardo Print Junior, ouve quatro empresários envolvidos em um suposto esquema de pagamento de propina para aprovação de projetos de zoneamento.

Waldinei Alves Arantes

O primeiro depoimento foi de Waldinei Alves Arantes, que afirmou que procurou o vereador Kaboja, que cobrou R$25 mil para dar andamento em um projeto de zoneamento. Ele disse que pagou ao vereador no dia da votação, dentro do seu próprio carro na porta da Câmara. Já o irmão dele, Walmir Alves Arantes, também teria pago o mesmo valor em propina, para outro endereço. Mas, segundo Waldinei, no dia do pagamento, Walmir se enganou e foi para a prefeitura. Então, por telefone, Kaboja teria dito que poderia deixar o dinheiro no posto do Print Jr, no bairro São José. Waldinei afirmou que não conhece Print pessoalmente, que o contato era só o Kaboja.

Walmir Alves Arantes

Em seu depoimento, Walmir confirmou o pagamento de R$25 mil em espécie no posto Print, assim como o Kaboja orientou. Ele disse que entregou o dinheiro para uma mulher que trabalharia no posto, mas não soube informar o nome da pessoa. Ele disse que, na hora da entrega, falou que o dinheiro seria para o Kaboja e que não houve questionamentos por parte da pessoa que recebeu.

João Paulo Gomes Barbosa

Já João Paulo Gomes Barbosa também disse que procurou Kaboja para aprovação do zoneamento. Ele afirmou que pagou 10 mil em espécie, antes e depois da votação. O segundo pagamento também teria ocorrido na porta da Câmara. Já o primeiro, teria sido feito a um homem desconhecido, em um posto que pertence a Print Jr. João Paulo também afirmou que não conhece Print, e que ele não estava no local.

Nicácio Diegues Júnior

Nicácio Diegues Júnior foi oi último a depor também negou relação com Eduardo Print Júnior. Ele afirmou ter repassado duas parcelas de R$ 20 mil a Kaboja. Uma antes e outra depois da aprovação do projeto. Nas duas vezes, o pagamento foi feito ao próprio vereador em uma empresa do depoente.

O advogado de Kaboja, Daniel Cortez, negou as acusações e alegou não haver provas. A defesa de Print disse que só vai se pronunciar ao final das oitivas.

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