fbpx
Pular para o conteúdo

Blog do Leo Lasmar – Que os reforços realmente ajudem o Cruzeiro, senão…

Image

O torcedor do Cruzeiro passará o fim de semana com a cabeça inchada. O time estreou na Série B com derrota por 2 a 0 diante do Bahia, fora de casa, em um jogo que mostrou a cara do torneio. Competitividade, necessidade de força do grupo e pouquíssimo perdão quando se erra.

O primeiro tempo foi de “trocação”. Jogo aberto, bom de assistir, mas muito perigoso para quem joga. O controle da posse variou, os erros com e sem a bola foram constantes dos dois lados, mas o Cruzeiro teve o equívoco mais grave e que mudou o andamento do jogo.

Waguininho, livre, na entrada da pequena área, perdeu a chance de abrir o placar logo aos 16 minutos. Lance que exemplificou a atuação daquele que talvez tenha sido o pior em campo.

O segundo tempo, na Fonte Nova, iniciou parecido com o que foi o primeiro. Mas o Bahia dava mostras de que voltara mais ligado, intenso como o time de Paulo Pezzolano tem se mostrado, mas não conseguiu ser em Salvador. O recorte da segunda etapa teve o pior futebol do Cruzeiro em 2022.

O treinador até tentou dar mais vida ao time com as entradas de Vitor Roque e Daniel Junior. Do outro lado, Guto Ferreira colocou Davó e Vitor Jacaré em campo. Antes de a dupla cruzeirense pegar na bola, os dois do Tricolor criaram a jogada que terminou nas redes. Um a zero, após erro de Pedro Castro no meio e cochilo geral da defesa.

Dali em diante, o Cruzeiro só funcionou em mais um lance. Aos 19 minutos, Daniel Junior teve nos pés, na entrada da pequena área, a chance de empatar. Errou na decisão: quis dominar, em vez de finalizar. Nada de gol, e o golpe de misericórdia do Bahia saiu menos de 10 minutos depois. Novamente com Jacaré, agora em erro de Canesin, no meio, e em erro de posicionamento do Rafael Cabral.

O que mais assustou no segundo tempo foi o psicológico do Cruzeiro Um time que se mostrou forte nesse aspecto ao longo do primeiro trimestre, mas que se perdeu completamente após o primeiro gol em Salvador. A cabeça tirou o time de campo, e uma derrota até por mais de dois gols, nesse contexto da etapa final, não seria absurda.