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Cientistas estudam uso de cogumelos no tratamento de depressões

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Fonte: Wikimedia Commons

Fonte: Wikimedia Commons

O consumo de “cogumelos mágicos” pode ser uma potencial forma de curar a depressão, é o que aponta um novo estudo publicado na revista Neuron. A pesquisa, feita por um grupo de pesquisadores da Universidade de Yale, demonstrou a capacidade de uma substância em específico restaurar as conexões neurais de um ser humano.

A psilocibina, um composto natural encontrado em alguns cogumelos, tem sido estudada como um potencial tratamento para a depressão durante anos. Porém, seu funcionamento em nosso cérebro e tempo de duração dos efeitos positivos sentidos após o seu consumo ainda eram fatores incertos no campo científico.

Após a aplicação de uma única dose de psilocibina em ratos de laboratórios, os pesquisadores puderam notar não somente um aumento de 10% no número de conexões neurais no cérebro dos animais, como também um acréscimo de mais 10% na largura dessas conexões demonstrando que elas eram ainda mais fortes.

Anteriormente, outros estudos indicavam que a psilocibina era uma substância com efeitos prejudiciais para a saúde mental. A descoberta recente, por outro lado, descobriu que esses compostos aumentam a densidade das espinhas dendríticas, que são pequenas protuberâncias encontradas nas células nervosas para auxiliar na transmissão de informações entre os neurônios.

No caso de estresse crônico e depressão, o número de conexões neurais tende a diminuir substancialmente. Portanto, encontrar uma maneira de corrigir esse problema pode ser uma possível solução para lidar diretamente com essas doenças e elevar o padrão de saúde mental da sociedade.