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Maratonista que morou nas ruas vence depressão e retoma carreira

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Um nova vitória, agora na vida! Quem vê o maratonista e ultramaratonista Pablo Hudson Manhuari agora, nem imagina o que ele viveu nos últimos anos, desde que foi obrigado a morar nas ruas.

Problemas familiares, falta de apoio e depressão quase fizeram o atleta paraense desistir de tudo, principalmente porque nessas horas, o preconceito faz as pessoas desconfiarem do morador em situação de rua. Muitas não o ouvem, ou não acreditam no que ele conta.

“Em dado momento, eu não tinha dinheiro, estava com fome, desorientado e sem ter para onde ir”, disse Pablo à Agência Brasília. Atleta profissional de origem indígena, com 30 anos de idade, ele ficou dois anos vagando por várias cidades, até que, em plena pandemia do coronavírus, chegou ao Distrito Federal, onde recebeu atenção, apoio e carinho para recomeçar.

“Entre todas as coisas que eu encontrei aqui, a principal delas foi a atenção. As pessoas pararam para me ouvir, entender e orientar em relação aos meus problemas”, lembrou o atleta.

A virada

Há um mês e meio, Pablo encontrou abrigo, alimentação e apoio no Alojamento Provisório do Autódromo Nelson Piquet, em Brasília.

Desde que chegou ao alojamento, ele arrumou um trabalho, voltou a se alimentar bem e, com apoio do Instituto Tocar, parceiro da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) na unidade, conseguiu material adequado, pagamento das inscrições para outras competições e voltou a atuar.

A primeira prova nesta nova fase foi a corrida BSB Run 2020, com todos os protocolos de segurança.

“Não tive o desempenho de antes ainda, mas estou voltando aos poucos a ser competitivo”, comemora Pablo.

Com informações da Agência Brasília