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Casal suspeito por envolvimento em morte de criança e desaparecimento da amante, é preso pela PCMG

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Casal suspeito por envolvimento em morte de criança é preso pela PCMG

Uma mulher de 28 anos desaparecida e uma criança de 1 ano e 8 meses morta. Assim iniciaram as investigações pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) após a localização do corpo da menina, no dia 25 de janeiro deste ano, embaixo de um pontilhão, no bairro Olhos D’Água, região do Barreiro, capital. Em razão desse crime, um homem de 41 anos e a esposa dele, de 38, foram presos, nessa terça-feira (7/4), em Congonhas, região Central do estado.

O casal será indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe, com impossibilidade de defesa da vítima e feminicídio, além dos crimes de sequestro e fraude processual. Fernanda Caroline Leite Dias, mãe da menina, permanece desaparecida. “A busca por ela [Fernanda], viva ou morta, será conduzida pela Delegacia de Referência da Pessoa Desaparecida. Os trabalhos continuam”, ressalta o chefe da Divisão Especializada de Investigação de Crimes Contra a Vida (DICCV), Frederico Abelha.

Homicídio

Por meio de exame de necropsia, a PCMG constatou que a vítima sofreu uma concussão cerebral. “Essa criança foi, certamente, golpeada na cabeça para que viesse a óbito”, esclarece a chefe do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada-geral Letícia Gamboge, que ainda acrescenta, “esse fato tem uma série de pontos inusitados, porque quando o corpo dessa criança foi encontrado, tinha a impressão sobre a pele dela de um folder de divulgação de um monumento histórico da cidade de Congonhas”. A partir dessa evidência, os policiais convergiram os trabalhos investigativos para esse município.

De acordo com levantamentos, o suspeito, funcionário de uma grande empresa mineradora da cidade, mantinha um caso extraconjugal com Fernanda. A possível gravidez dela pode ter motivado o crime que, segundo apurado, contou com o auxílio, em diversos momentos, da esposa do suspeito, funcionária pública naquele município. “São pessoas que não têm antecedentes criminais, têm trabalho fixo […], têm uma vida estável financeiramente. São pessoas incólumes; impassíveis de qualquer suspeição na sociedade”, relata o delegado Alexandre Fonseca. Ele ainda acrescenta que a menina foi morta para encobrir indícios da participação do suspeito no desaparecimento de Fernanda.

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