No Brasil, dados da organização de saúde apontam que por ano, 340 mil bebês nascem prematuros no país. Para alertar sobre a importância de uma gestação com a assistência médica, neste mês é celebrado o Novembro Roxo. Atividades de conscientização estão sendo desenvolvidas na cidade.
A chegada de uma criança muda completamente a vida dos pais. Desde o dia 25 de agosto de 2021, a rotina da Andréia mudou. O Heitor nasceu com 25 semanas. Pesava quase 1,3 kg e completou e nesta semana 72 dias internado na UTI Neonatal.
O CTI infantil do Hospital São João de deus tem dez leitos, mas devido à demanda, mais dois leitos recebem pacientes. Para sensibilizar sobre os riscos do nascimento prematuro, neste mês é celebrado o novembro roxo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, a OMS, o Brasil é o décimo país com mais partos prematuros do planeta. São cerca de 340 mil nascimentos nessa condição.
Existem dois tipos de parto prematuro – o extremo e o tardio. O extremo costuma ocorrer abaixo das 30 semanas de gestação. Já o prematuro tardio costuma ocorrer a partir da trigésima semana. É comum ser originado a partir de infecções transmitidas de mãe para o filho.
Os exames de imagem são importantes antes de iniciar a gestação. Um exame morfológico analisa condições necessárias para o desenvolvimento do bebê. Nessa fase ocorre também a medição do colo do útero.
As medidas retiradas do colo do útero especificam se a paciente é de baixo ou alto risco. O laudo com as informações é encaminhado ao médico obstetra. O acompanhamento do bebê deve ser feito logo após a descoberta da gestação. O bebê que nasce prematuro, se não for tratado a tempo, pode desenvolver sequelas.
Sabe a Andréia, que mostramos no começo da reportagem? Ela aguarda ansiosa a alta do pequeno Heitor, afinal, já são mais de 70 dias nesse leito de hospital.