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Artesanato com buquês desidratados vira alternativa de renda para família de Ermida

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Professora de Ermida desenvolve processo de desidratação de buques como fonte de renda

Uma nova tendência tem chamado a atenção de noivas e debutantes: a desidratação dos buquês. Com o processo, o ornamento é preservado por anos. Em Divinópolis, uma professora prestes a se aposentar já aderiu ao novo mercado. A Cláudia é professora, mas viu no artesanato com buquês uma possibilidade de passar mais tempo com o filho, o Fernando. A paixão pelas flores, no entanto, começou quando ainda era criança.

Eternizar. Transformar uma memória, como um buquê de noiva ou debutante, em uma peça de decoração afetiva. Esse é o objetivo da desidratação. O processo consiste em retirar a água das plantas e folhas para conservar a sua beleza e cor. A grande vantagem é permitir que flores secas sejam guardadas ou utilizadas por mais tempo na decoração de ambientes.

Além da secagem, as flores passam por outros processos. A sílica, por exemplo, absorve a umidade e prolonga a vida útil. Já a prensa, reduz o volume, mas mantêm a coloração. É preciso saber as características de cada espécie. O tempo de desidratação de cada planta varia. O que todos têm em comum é o zelo com a matéria-prima, que exige delicadeza no manuseio.

O processo completo da desidratação dura cerca de 40 dias. Mas, depois de prontos, os buquês podem durar mais de 20 anos. A Cláudia anota os pedidos em uma agenda, já tem encomenda até para o ano que vem. Os pedidos chegam pelo Instagram, ou Whatsapp, de qualquer lugar do Brasil após ela explicar a forma certa de armazenamento e envio. O ar retrô tem ganhado até a preferência das noivas. Algumas já se casam com o buquê desidratado para usá-lo depois como decoração.