A informação sobre qual o lote de produção da cerveja pode ser conferida no rótulo da marca, normalmente junto da data de validade da bebida.
Na noite desta quinta-feira (9), a Secretaria de Saúde de Minas Gerais determinou o recolhimento de dois lotes (L1 1348 e L2 1348) da marca Belorizontina, da cervejaria Backer.
Em duas amostras analisadas por peritos da Polícia Civil foi detectada a substância dietilenoglicol, usada para o resfriamento da cerveja, que pode ter contaminado várias pessoas que ingeriram a bebida nas últimas semanas.
De acordo com a mestre cervejeira Fabiana Arreguy, é obrigatório que as cervejarias informem o lote de produção. “A rotulagem vem à direita, como um carimbo, que é feito a cada envasamento da bebida. O número fica bem à vista”, explica Fabiana.
Leia abaixo o laudo da perícia
“Informo que nas duas amostras de cerveja encaminhadas pela vigilância sanitária do Município de Belo Horizonte (cerveja pilsen marca ” Belorizontina” lotes L1 1348 e L2 1348) foi identificada a presença da substância dietilenoglicol em exames preliminares. Ressalto que estas garrafas foram recebidas lacradas e acondicionadas em envelopes de segurança da vigilância sanitária municipal n. 0024413 e 0021769, respectivamente”.