Em 2023, a Prefeitura de Divinópolis seguiu com a batalha contra a Copasa e o Consórcio Transoeste. A briga chegou aos tribunais em ambos os casos.
Durante a campanha eleitoral em 2020, Gleidson Azevedo prometeu que “tiraria as duas empresas” da cidade. O motivo seria os maus serviços prestados pelas companhias de água e do transporte público, respectivamente.
Prefeitura de Divinópolis x Transoeste
A batalha entre o Município e o Consórcio Transoeste foi a que mais “avançou” na questão da substituição do serviço até o momento. Em julho, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG), declarou nulo o contrato com a empresa que concede o serviço desde 2012 após irregularidades no contrato.
A Câmara analisou a ação e estipulou o prazo de 60 dias para que a Prefeitura iniciasse uma nova licitação. Em meio a isso, houve um outro imbróglio entre o Executivo e a empresa: a greve dos motoristas, desencadeada no dia 28 de agosto. Os funcionários eram contra a proposta de multas mais severas em caso de infrações. A paralisação terminou no mesmo dia após negociações.
Em setembro, a Prefeitura abriu a licitação, que foi suspensa pela Justiça após cinco dias. Em outubro, o município venceu o recurso e retomou o processo, já com o prazo para janeiro. Porém, em dezembro, o TCE anulou o processo de cassação e a Transoeste segue em Divinópolis.
Prefeitura x Copasa
No segundo semestre deste ano, a batalha jurídica do Município e a Copasa também avançou.
No dia 29 de novembro, foi anunciado um novo edital para os serviços de água e esgoto. O projeto foi enviado para a Câmara Municipal. Porém, o caso virou uma batalha política entre o prefeito e o vereador Edsom Sousa (Cidadania). O parlamentar queria incluir mais emendas, como a diminuição da taxa de esgoto (de 44% para 10%), além da construção de uma barragem na região do ’48’.
O projeto de lei que revisa o Plano Básico de Saneamento só será votado no ano que vem. A proposta, de autoria de Gleidson, seria votada em 26 de dezembro, mas foi retirada por falta de parecer jurídico.