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Projeto de lei prevê aumento de quase 300% no salário de Zema e secretários

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O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), apresentou um projeto de lei que aumenta os salários dele, do vice-governador e secretários em quase 300%.

Os valores estão congelados desde 2007 e, segundo Zema, o reajuste é necessário “para atrair e manter os mais competentes nos quadros técnicos”. O projeto estabelece que a remuneração do governador, que atualmente é de R$ 10.500, passe para R$ 41.845,49 a partir de 2025, uma alta de 298%. O aumento será escalonado em três anos:

  • R$ 37.589,96 a partir de 1º de abril de 2023;
  • R$ 39.717,69 a partir de 1º de fevereiro de 2024;
  • R$ 41.845,49 a partir de 1º de fevereiro de 2025.

No salário do vice-governador, o texto prevê acréscimo de 267%. O valor passaria de R$ 10.250 para:

  • R$ 33.830,96 a partir de 1º de abril de 2023;
  • R$ 35.745,92 a partir de 1º de fevereiro de 2024;
  • R$ 37.660,94 a partir de 1º de fevereiro de 2025.

Já o subsídio dos secretários de estado, atualmente em R$ 10.000, seria ampliado em 247% para:

  • R$ 31.238,19 a partir de 1º de abril de 2023;
  • R$ 33.006,39 a partir de 1º de fevereiro de 2024;
  • R$ 34.774,64 a partir de 1º de fevereiro de 2025.

O projeto também estabelece aumento de 247% para os secretários adjuntos. A remuneração passaria de R$ 9.000 para:

  • R$ 28.114,37 a partir de 1º de abril de 2023;
  • R$ 29.705,75 a partir de 1º de fevereiro de 2024;
  • R$ 31.297,18 a partir de 1º de fevereiro de 2025.

De acordo com a justificativa do projeto, de autoria da Mesa da Assembleia, “a proposta visa a uma recomposição das perdas decorrentes da inflação acumulada no período”.

Na campanha eleitoral de 2018, Zema prometeu não receber salário até colocar o pagamento dos servidores em dia, o que aconteceu em agosto de 2021. No entanto, a legislação estadual não permite ao governador abrir mão dos vencimentos.

Ao longo do primeiro mandato, mesmo após a regularização do pagamento do funcionalismo, Zema doou os salários para instituições sem fins lucrativos, prática que, de acordo com a assessoria do governador, seria mantida no segundo mandato.