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PCMG promove live sobre o enfrentamento a violências contra crianças

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Os últimos acontecimentos envolvendo a morte do menino Henry de quatro anos no Rio de Janeiro levantaram a necessidade de debater, informar e encorajar as denúncias de maus tratos contra crianças e adolescentes.

Nesse contexto, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) promoveu, na última terça (20/04), uma live pelo perfil oficial da PCMG no Instagram com as delegadas Nicole Perin e Renata Ribeiro e a Analista de Psicologia da PCMG, Lusia Jaqueline Araújo.

Como mediadora da conversa, a delegada da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher e Crimes Sexuais, em Vespasiano, Nicole Perin, iniciou a transmissão às 19 horas, pontuando a importância do debate sobre o enfrentamento à violência contra criança e adolescentes e revelando dados de estudos que demonstram que 70% dos crimes contra crianças e adolescentes acontecem dentro dos lares.

Nicole apresentou ainda estatísticas que apresentam uma queda de registros de violência contra crianças e adolescentes e pontua “A gente pode se perguntar se diminui mesmo o crime, e vamos conversar com a Dra Renata Ribeiro, que muito provavelmente, por conta da pandemia, esses crimes estão entrando para a cifra negra, que não chegam ao conhecimento das autoridades”.

A delegada Renata Ribeiro, que atua na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente (Depca) apresentou a evolução da legislação de proteção da criança e adolescente, desde o reconhecimento como seres de direitos, pela constituição federal de 88 até a mais recente lei…. conhecida como lei da palmada. Renata relata que casos de agressão, pelos próprios pais das crianças, é algo comum no expediente da Depca. “Por mais que seja noticiado na mídia, a gente vê esses casos diariamente… Infelizmente durante a pandemia, nós temos a subnotificação desses casos, muitas vezes essa criança não tem como pedir socorro, e está presa dentro de casa com aquela pessoa que deveria cuidar dela, mas está ferindo sua dignidade”.

A analista administrativa, psicóloga da Depca, Lusia Jaqueline Araújo, falou sobre os sinais comumente apresentados pelas crianças que são vítimas de violências, explicou sobre a importância de conversar com as crianças e sobre a forma e cuidados para abordar as crianças para que elas relatem sobre a violência. A importância da escuta especializada para o esclarecimento dos fatos também foi abordada pelas participantes. As servidoras apontaram, ainda, sobre o dever de todos em denunciar, buscar ajuda e levar ao conhecimento das autoridades os casos de violência que tenham conhecimento, e até mesmo suspeita.

Foram divulgados os canais para denúncia como o Disque 100, que pode, inclusive, ser de forma anônima, o registro de casos de lesão corporal, ameaça e vias de fato por meio da delegacia virtual, além de qualquer unidade da Polícia Civil de Minas Gerais.