fbpx
Pular para o conteúdo
  • Home
  • Policial
  • Criança autista de Divinópolis faz xixi em loja de shopping de BH e funcionários desdenham

Criança autista de Divinópolis faz xixi em loja de shopping de BH e funcionários desdenham

Image
street view

Uma mulher de 39 anos, fez uma denúncia por causa de uma situação que sua filha autista de apenas 3 anos, passou em um shopping de Belo Horizonte. Segundo a mulher, a sua filha sofreu discriminação em uma loja no Shopping Estação, de Belo Horizonte. O caso foi registrado na última segunda-feira (28/10).

De acordo com a mãe em relato ao jornal ‘Estado de Minas’, a menina de 3 anos, natural de Divinópolis, fez xixi no chão da loja enquanto as duas compravam um anel.

A criança de três anos possui a síndrome rara Triplox, autismo e epilepsia e faz acompanhamento médico. “Eu cheguei para comprar o anel, escolhi o anel, e na hora que eu estava olhando uma presilha, ela falou que tinha feito xixi, quando eu olhei ela realmente tinha feito xixi na calça, porque ela está em processo de desfralde, então a gente usa calcinha normalmente e fralda para viajar”, relata a mãe ao Estado de Minas.

Diante da situação, a mãe chamou uma funcionária que estava próxima a ela. “Pelo tom que ela falou com as outras funcionárias, eu acredito que ela seja gerente. Eu contei que minha filha tinha feito xixi e pedi para que ela me desse um pano e um rodo para limpar. Ela colocou a mão no rosto, e com um tom irônico falou assim: ‘nossa, dá o pano da loja?’. E eu não entendi, no começo eu achei que era brincadeira, por isso que eu fiquei sem ação. Então eu perguntei. E ela disse que o pano da loja iria ficar fedendo de xixi”.

A mãe contou que insistiu e continuou pedindo para limpar, questionando se havia detergente para que ela pudesse limpar o xixi. “Ela disse que não adiantaria por detergente, porque a loja inteira ia ficar fedendo a urina. Mas assim, xixi de criança é fisiológico, qualquer criança na idade dela tem escape de xixi. Ela chamou algumas outras funcionárias, inclusive a menina que tava no caixa, pra ir ver o xixi, e continuava falando, nossa, agora a loja vai ficar fedendo urina, a loja vai ficar fedendo xixi. A minha filha, ela tem dificuldade de fazer contato visual e socializar, e ela ficou nervosa, balançando a mãozinha com o flap, abaixou o rosto, ficou escondendo”, contou a mãe.

 No entanto, a mãe pagou o anel e foi embora da loja com a filha. Foi feito um boletim de ocorrência para que a situação seja apurada. Na quarta-feira (30/10), porém, a família decidiu levar o caso à Justiça. “Eu só quero a capacitação dos profissionais que estão principalmente na linha de frente do atendimento ao público. Eu só quero respeito. Eu sei que o shopping não tem tanta culpa disso, mas é um local público e não deixa de afetar a imagem. E a loja não entrou em contato comigo. A única coisa que a loja fez foi uma chamada de áudio pelo Instagram, que eu nem vi. Se o shopping entrou em contato comigo por telefone, pelo WhatsApp, e a loja fica no shopping, seria fácil o meu contato. Então a loja não ligou, não disse nada para se retratar”, revela.

A loja chegou a encaminhar um nota explicando o ocorrido e defendeu que não houve ato discriminatório e esclareceu que investigou a situação por meio de imagens de segurança.

street view
0 0 votos
Article Rating
Inscrever-se
Notificar de
0 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
0
Adoraria saber sua opinião, comente.x
()
x