A Polícia Federal deflagrou (25/03), a OPERAÇÃO TAIPAN com o objetivo de investigar um grupo suspeito de oferecer fraudulentamente, ao Ministério da Saúde, 200 milhões de doses de vacinas contra a COVID-19, em nome de um grande consórcio farmacêutico.
As investigações, que foram iniciadas a partir de notícia encaminhada à PF pelo próprio Ministério da Saúde, apontam que ao menos dois indivíduos, por meio de duas empresas, apresentaram credenciais falsas afirmando terem exclusividade para a comercialização do lote de vacinas.
Além do Ministério da Saúde, identificou-se que a oferta fraudulenta também era feita a outros gestores públicos.
Estão sendo cumpridos, pela PF, sete mandados de busca e apreensão nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal do Distrito Federal.
Os fatos apurados amoldam-se aos crimes de associação criminosa (art. 288, CPB), estelionato em face de entidade pública (art. 171, §3º, CPB), falsificação de documento particular (art. 298, CPB) e falsificação de produto destinado a fins medicinais (art. 273, CPB).
A PF informa que todos os 7 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. As ações ocorreram nos municípios de Vila Velha/ES (5 mandados) e Paracatu/MG (2 mandados). Foram apreendidos computadores, celulares e documentos. O material será analisado juntamente como outros dados da investigação que, até o momento, aponta uma tentativa de golpe, sem qualquer perspectiva quanto à efetiva existência e entrega de vacinas.
Link para imagens da Operação: https://drive.google.com/drive/folders/1cLAFXjoLuDGH0dXZQFPj7XvwrA6qoEhI?usp=sharing
Divisão de Comunicação Social da Polícia Federal