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Empresário preso em Operação da PF se une ao irmão para fazer venda milionária para prefeitura de Divinópolis

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Na adesão à ata do Consórcio Intermunicipal do Vale do Paraibuna, o Cimpar, com sede em Juiz de Fora, a Prefeitura de Divinópolis comprou notbooks e gabinetes para guardar notbooks. A vendedora é a Conesul, empresa que pertence a Márcio Nogueira Vignoli, empresário carioca que foi preso durante a Operação Calvário, do Ministério Público Federal.

Márcio, que fez uma venda de R$ 2.485.380,00 para a Prefeitura de Divinópolis, foi acusado de integrar um grupo que desviou milhões de reais de dinheiro público no nordeste, sendo acusado de integrar a área econômica da quadrilha. Mas o que chama a atenção nas vendas feitas para a Prefeitura de Divinópolis é que Márcio tem laços com outros nomes que nós já vimos aqui. Aliás, laços muito próximos.

Nas redes Márcio Nogueira Vignoli, que vendeu quase 2 milhões e meio para a Prefeitura de Divinópolis, é irmão de Diógines Nogueira Vignoli, que, por sua vez, é sócio de Anderson Teixeira e também vendeu quase 12 milhões de reais para a Prefeitura de Divinópolis. O parentesco pode ser comprovado pelas carteiras de motoristas dos dois, que integram os processos licitatórios.

Além de irmãos curtidas em comum em redes sociais, encontramos o registro de Diógines representou o irmão numa tentativa de impugnar uma outra licitação disputada pela Conesul. Só para lembrar, diógines é um dos donos da Hawai 2010 e sócio de Anderson Teixeira. Se somarmos os poucos mais de 2.400.000 da Conesul, as vendas investigadas por superfaturamento somente em família chegam a quase 15 milhões de reais, metade do dinheiro gasto.

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