Na terça-feira (23), quatro homens foram presos na Prefeitura de Divinópolis acusados de extorsão e ameaça contra o assessor especial de Governo, Fernando Henrique Oliveira. O grupo cobrava propina por recursos da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura.
De acordo com o Município, dois são de Divinópolis e outros dois são do estado de São Paulo. Os divinopolitanos são identificados como Aldo Nonato Villafranca e Douglas Alves Montenegro.
Aldo, mais conhecido como “Aldinho”, se identifica como intermediador de negócios em seu perfil nas redes sociais. Ele trabalha no setor de metalurgia, na compra e venda de minérios, tendo um empreendimento localizado no Centro.
Já Douglas é formado em biomedicina e se identifica como coach na internet. O acusado é sócio de uma construtora localizada no bairro Sidil. Além disso, ele é comendador da Câmara Brasileira de Cultura (CBC).
Entre os paulistas, está um servidor do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), identificado como Sandro. Segundo a Prefeitura, durante coletiva, o funcionário público está atuando há mais de 10 anos no setor. Já o quarto homem se apresentou como membro do Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores facções criminosas do Brasil. Ele estava sem documento e não teve o rosto captado pelas câmeras no Centro Administrativo.