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Retrospectiva 2023: Relembre crimes marcantes que foram solucionados em Divinópolis

Retrospectiva 2023: Relembre crimes marcantes que foram solucionados em Divinópolis

No decorrer de 2023, Divinópolis foi palco de crimes que chocaram a cidade. Além da onda de homicídios no meio do ano, houve também casos especiais que comoveram a população pela gravidade e crueldade dos atos contra as vítimas.

A retrospectiva irá abordar três casos graves ocorridos em Divinópolis. Estes crimes em destaque tiveram, pelo menos, um desses quesitos. São eles: investigações avançadas, confirmação de responsáveis, conclusão de inquéritos policiais e decisões por parte da Justiça.

Caso Vila Vicentina

Retrospectiva 2023: Relembre crimes marcantes que foram solucionados em Divinópolis
Vila Vicentina, local onde ocorreu crimes graves contra idosos. Foto: redes sociais

No dia 19 de janeiro, a Polícia Civil finalizou o inquérito relacionado a morte de 10 idosos na Vila Vicentina, no bairro Niterói. Entre 2015 e 2022, 80 pessoas eram mantidas em um ambiente de sem higiene, com pouca alimentação e sem os cuidados mais básicos como banhos. Além disso, funcionários trancavam pacientes em cômodos como forma de “punição”.

A Polícia Civil indiciou a irmã Adelaide Gonçalves Dantas, freira e responsável técnica pela instituição de longa permanência, por diversos crimes. Entre eles, homicídio doloso qualificado por crueldade, tortura e infração de medidas sanitárias. Além disso, 14 ex-funcionários da instituição foram indiciados por tortura, abandono de incapaz e falsidade ideológica, visto que os responsáveis omitiam informações.

Por fim, o local teve reformulações e ganhou uma nova administração. Em 15 de agosto, a Missão Maria de Nazaré passou a administrar o imóvel, como segunda unidade do Lar dos Idosos.

Morte de Iris Martins em clínica de Divinópolis

Retrospectiva 2023: Relembre crimes marcantes que foram solucionados em Divinópolis
Iris Martins, vítima de procedimento estético em maio. Foto: Redes sociais

No dia 8 de maio deste ano, Iris Doroteia Martins, de 46 anos, morreu após um procedimento estético em uma clínica no Centro de Divinópolis. O estabelecimento pertencia a biomédica e influencer Lorena Marcondes.

De acordo com a Polícia Civil, a paciente entrou na clínica por volta das 6h30. Íris, de 46 anos, teria pago R$ 12 mil por uma lipoescultura em uma promoção de Dia das Mães.

Por volta das 10h20, a vítima entrou em parada cardiorrespiratória. Uma ambulância a encaminhou em estado grave para o Complexo de Saúde São João de Deus. Porém, ela não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital no mesmo dia. Iris deixou um filho de 12 anos. 

Logo no dia seguinte, Lorena e a técnica de enfermagem, Ariele Almeida, foram presas em flagrante e encaminhadas para o Presídio Floramar. Em 24 de maio, as duas acusadas receberam habeas corpus parcial e passaram a cumprir prisão domiciliar. Em julho, elas tiveram a liberação total.

No dia 24 de outubro, a Polícia Civil concluiu o inquérito da morte de Iris Martins. Ao todo, o documento contém mais de 750 páginas, além de 20 perícias e relatos testemunhais. Por fim, a PC indiciou Lorena por homicídio doloso qualificado por motivo torpe e traição. Atualmente, o caso tramita no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) em sigilo após novo pedido de prisão preventiva.

Caso Sheilla Almeida

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Sheilla Almeida, brutalmente assassinada a facadas em setembro. Foto: redes sociais

Em 9 de setembro, a motorista de aplicativo Sheilla Angelis de Almeida foi assassinada no bairro Elizabeth Nogueira, em Divinópolis. Ela era dada como desaparecida e a primeira hipótese seria sequestro, já que houve movimentações em sua conta bancária, além do carro, um Fiat Argo branco, ser visto no caminho para o Rio de Janeiro.

No dia 27, um morador de Marilândia, distrito de Itapecerica, entrou um corpo em estado avançado de decomposição. A família de Sheilla reconheceu um tênis junto ao cadáver sendo pertencente a motorista. Quatro dias depois, o carro da vítima foi encontrado com vários gatos no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro.

A Polícia identificou o veículo e prendeu o casal Rafael Monteiro de Sena e Letícia Joice de Oliveira. Em audiência de custódia, Rafael confessou o crime e disse que o assassinato ocorreu por conta de uma dívida. Letícia deixou a prisão no dia 25 de outubro. Já Rafael está no presídio Floramar, em Divinópolis, após a Justiça determinar transferência no dia 5 de dezembro.

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