A Prefeitura Municipal de Divinópolis emitiu uma nota de esclarecimento, na noite desta sexta-feira (19) em relação à denúncia feita pela mãe de uma paciente atendida na UPA Padre Roberto Cordeiro Martins, de que sua filha teria sido transferida para uma unidade hospitalar após seu falecimento.
A nota inicia com uma manifestação de solidariedade em relação à perda e afirma que a paciente em questão teve total assistência multiprofissional durante o tempo que ficou na UPA 24h – Padre Roberto Cordeiro Martins, não tendo sido negligenciado nenhum tipo de atendimento ou realização de procedimentos cabíveis dentro da complexidade e disponibilidade de recursos que a unidade oferece.
A nota segue com as informações semelhantes do IBRAPP sobre cadastramento SUSFACIL para transferência hospitalar, e reafirmando que a regulação de internação hospitalar para os casos oriundos da Rede de Urgência e Emergência é de responsabilidade da Secretaria Estadual de Saúde. Ou seja, o município de Divinópolis não tem governabilidade para franquear o acesso dos pacientes aos leitos hospitalares.
Em nota a prefeitura afirma que a “paciente foi transferida em estado grave no dia 18 de março de 2024, pela Unidade de Suporte Avançado do SAMU e foi admitida no hospital de referência, falecendo pouco tempo depois de ser admitida”.
Admite-se que a falta de leitos hospitalares é um problema crônico e grave, que precisa ser urgentemente resolvido, para que unidades pré-hospitalares como a UPA não permaneçam com pacientes aguardando internação por dias. “No entanto, a acusação feita é absolutamente descabida e desprovida de verdade, posto que tal expediente demandaria um concurso de instituições e atores (Prefeitura , Ibrapp, SAMU e hospital) dispostos a adotar condutas reprováveis e criminosas e isso, em absoluto, não encontra eco em nenhuma das instituições envolvidas no atendimento da paciente”, descreve a nota.
“No entanto, a acusação feita é absolutamente descabida e desprovida de verdade, posto que tal expediente demandaria um concurso de instituições e atores (Prefeitura , Ibrapp, SAMU e hospital) dispostos a adotar condutas reprováveis e criminosas e isso, em absoluto, não encontra eco em nenhuma das instituições envolvidas no atendimento da paciente”, descreve a nota.