A curiosa história do Mercado Municipal de Divinópolis é bastante inusitada e cheia de mistérios. Antes de sua inauguração em 1º de junho de 1959, o local onde hoje funciona o mercado era um cemitério, cenário que, até hoje, alimenta lendas urbanas sobre possíveis assombrações.
O terreno abrigava, além das sepulturas, a antiga Capela de Nossa Senhora do Rosário, que foi demolida em 1958 para a construção do mercado. O cemitério original foi transferido para a Rua Minas Gerais, onde o novo espaço funerário foi estabelecido. Na ocasião, os corpos sepultados foram exumados e realocados para outros cemitérios, mas o processo gerou grande polêmica.
Muitos moradores relataram, na época, que a terra retirada da antiga área de sepulturas foi usada como aterro em outros locais da cidade, e algumas pessoas afirmavam ter encontrado ossos humanos misturados à terra deslocada. Essas histórias contribuíram para a fama de que o Mercado Central seria mal-assombrado, uma lenda que se perpetua há décadas, atraindo curiosos.
O cemitério de Santo Antônio dos Campos, em Ermida é um dos mais antigos da região, o muro de pedras de onde não se sabe a idade exata, mas calcula-se cerca de 180 anos.
Os cemitérios contam um pouco da história de cada cidade, o primeiro cemitério de Itaúna, cercado por um muro de pedras, foi construído conjuntamente com a capela de Santana, no alto do Morro do Rosário, no período de de 9 de dezembro de 1750 a 11 de outubro de 1965.
O cemitério Municipal de Carmo do Cajuru foi construído em 1854, pelos padres Capuchinhos , liderados pelo Frei Eugênio Maria de Gênova, com aproximadamente 4.150 m2, localizado no bairro do Bonfim, um muro de pedras, de 2m de altura, executado por mão de obra escrava , sem a utilização de qualquer tipo de argamassa ou ligamento.
Cemitério dos Brancos, em Pompéu tem a Capela no interior do Cemitério foi construída no final do Século XVIII, na mesma época da construção do sobrado do Casal Dona Joaquina e Capitão Inácio, servia como centro de orações da família do casal do Pompéu, e com falecimento destes, nasceu o cemitério.
Em São Gonçalo do Pará o Cemitério Municipal é uma construção rústica, edificada entre os anos de 1853 e 1855 ,ela equipe de construtores liderados pelos freis capuchinhos, mão-de-obra escrava e possui um muro com pedras rústicas sobrepostas. Conta em seu interior a Capela de São Miguel de Arcanjo, em edificação primorosa com características barrocas.