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Caso Lorena: Marido de Íris Martins confirma que foi feito o pagamento de R$12 mil em procedimento estético

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Foto Arquivo MPA

Foto Arquivo MPA

O caso Lorena Marcondes continua repercutindo na cidade de Divinópolis-MG e de forma nacional. Segundo informações que estão registradas no boletim de ocorrência da Polícia Militar, a paciente Íris Martins, de 45 anos, que veio a óbito, na clínica de estética da Lorena, localizada na Rua São Paulo, no Centro do município, pagou R$12 mil pelo procedimento estético. Nas redes sociais, dias antes de fazer o procedimento, Íris chegou a dizer que estava ansiosa.

Segundo relato do Amauri Clarisney Martins- marido de Íris Martins, no boletim de ocorrência, ele juntamente com a esposa entraram em contato com Lorena Marcondes e acertaram com ela o valor de R$12 mil, pelo procedimento. Ainda de acordo com o esposo, no dia 05 de maio, eles acertaram durante consulta a quantia de $650,00. Além desse montante, teve uma outra transferência bancária para a clínica, com o restante do valor.

No dia do ocorrido (08 de maio), Amauri deixou a Íris Martins na clínica por volta de 06h30 e relatou que a Lorena Marcondes não pediu em momento algum, o risco cirúrgico e nem foi pedido exames.

O risco cirúrgico é um procedimento que antecede toda e qualquer operação. Trata-se de uma etapa pré-operatória tão importante quanto a cirurgia em si, pois serve para que o médico possa obter informações imprescindíveis sobre o estado clínico e condições de saúde da pessoa que irá passar por uma cirurgia.

Com informações contidas no boletim, ao dá entrada no Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD), além de está intubada, Íris estava com vários cortes, furos na região abdominal, situação que foi confirmada pela Polícia Civil na terça-feira (9), durante coletiva de imprensa. 

Durante a cletiva de imprensa, o delegado Flávio Destro, um dos delegados que está a frente das investigações deste caso, afirmou que Lorena assumiu o risco de matar, o que configura inicialmente o crime crime de homicídioDurante interrogatório, a biomédica não respondeu satisfatoriamente às perguntas dos investigadores, o que colaborou para sua prisão, segundo o delegado Marcelo Nunes Junior, que é o outro delegado do caso.

No local, foram coletados computadores e celular da clínica, pastas de prontuários e conteúdo das lixeiras e descartáveis. A perita Paula explicou que o local estava ocupado por diversas pessoas antes de ser isolado para a investigação. Foi constatado que o laser que seria utilizado no procedimento não estava na clínica naquele momento. Segundo Lorena Marcondes, o laser chegaria posteriormente e que naquele momento seria feita apenas a aplicação de anestésico diluído em soro.

Vale ressaltar que Lorena Marcondes continua presa no Presídio Floramar em Divinópolis. As investigações continuam. RELEMBRE REPORTAGENS:

https://www.sistemampa.com.br3/noticias/caso-lorena-policia-civil-aponta-homicidio-doloso-delegado-diz-que-biomedica-assumiu-o-risco/

 

https://www.sistemampa.com.br3/noticias/divinopolis/vitima-de-biomedica-e-velada-em-divinopolis-saiba-os-horarios/

https://www.sistemampa.com.br3/noticias/sociedade-brasileira-de-cirurgia-plastica-repudia-pratica-ilegal-de-procedimentos-esteticos/