Minutos depois da decisão judicial que liberou Lorena Marcondes da prisão domiciliar, perfis com o nome da biomédica começaram a surgir nas redes sociais. Um deles, já com mais de 13 mil seguidores, tem postagens dela com o filho, fotos com amigos e mensagens de superação.
No entanto, na decisão que expediu o alvará de soltura, o juiz Ivan Pacheco de Castro afirmou: “relaxo a prisão preventiva da investigada LORENA
MARCONDES DE FARIA, mantendo as demais medidas alternativas já aplicadas“. Ou seja, ele manteve a decisão da juíza Marcilene da Conceição Miranda, da 3ª Vara Criminal da Comarca de Divinópolis, que no dia 30 de junho, determinou o bloqueio das redes sociais da biomédica, além da suspensão do exercício da atividade profissional e de até R$ 100 mil nas contas bancárias dela.
O perfil da Instagram também segue políticos da cidade, como o prefeito Gleidson e o senado Cleitinho Azevedo e o vereador Diego Espino. O Portal MPA foi bloqueado.
O Portal MPA procurou o advogado da biomédica, Thiago Lenoir, que respondeu em nota: “A defesa da biomédica Lorena Marcondes respeita todas as decisões judiciais. No entanto, é um direito constitucional e processual questionar e, quando devido, recorrer às instâncias competentes. Desde que foi intimada da decisão de restrição de suas redes sociais, Lorena não fez nenhuma publicação profissional nem divulgou seu trabalho como biomédica. Lorena também não citou nenhuma testemunha, parte ou prova em qualquer processo, ou inquérito ao qual esteja respondendo. Oportuno esclarecer que Lorena não praticou nenhum crime de homicídio. Nunca realizou lipoaspiração. Suas atividades profissionais como biomédica sempre foram autorizadas pelo Conselho de Biomedicina, especialmente o procedimento de lipolaser ou endolaser. Todos os alvarás sanitários e de autorização estão em dia e reconhecidos pela Prefeitura, como informado em nota de esclarecimento. Lorena nunca falsificou qualquer carimbo, assinatura ou receita médica, conforme comprovado por vasta documentação e provas entregues à polícia civil. Lorena prestou socorro imediato a uma paciente que evoluiu para o óbito. Ela saiu viva de seu consultório e, infelizmente, a paciente faleceu no hospital. Até o presente momento, a perícia da polícia civil não concluiu o inquérito e aguardamos os laudos oficiais que indicarão os motivos da morte da paciente.”
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