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“Veya git vega çatırtı” traduzindo do turco: “Ou vai ou racha”. Domingo pode ser o adeus de Mohamed.

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O resultado do clássico entre Atlético e Flamengo, no domingo, às 16h, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro, ameaça a continuidade de Antonio “El Turco” Mohamed no comando do time alvinegro.

Setores da diretoria do clube ainda acreditam no trabalho do treinador argentino na Cidade do Galo. “Trabalha até mais que o Cuca”, disse uma fonte. Por outro lado, o entendimento é de que não há mais condições de esperar pelos resultados, que não vêm há quatro partidas.

Por isso, em caso de derrota para o Flamengo no Mineirão, Mohamed dificilmente conseguirá ser mantido no cargo. A situação ficaria insustentável, segundo fontes ouvidas.

Além da ausência de resultados positivos, preocupa também o desempenho abaixo da equipe nos últimos jogos, ainda mais que, na semana que vem, o Atlético inicia a série de jogos eliminatórios pelas oitavas de final da Copa do Brasil e Libertadores. Após os últimos tropeços, elenco e comissão foram cobrados pela cúpula alvinegra.

O time conseguiu apenas uma vitória (em cima do Avaí) nas cinco partidas recentes. Vem de um 0 a 0 com Palmeiras, derrota por goleada para Fluminense (5 a 3), e empates com Santos (1 a 1) e Ceará (0 a 0). A sequência fez o Atlético, atual campeão do Brasileirão, cair do segundo lugar para a sexta posição na tabela, a sete pontos do líder Palmeiras.

A derrota em casa para o Tolima, na última rodada da fase de grupos da Libertadores, também abalou os alicerces do trabalho de Antonio Mohamed. O resultado encerrou a maior série invicta da história da Libertadores, que tinha o Galo como recordista.

Com 11 pontos no Grupo D, o Atlético ficou com a quinta melhor campanha entre os primeiros colocados de cada chave, ficando à frente apenas de Boca Juniors, Colon e Libertad.

Por outro lado, é consenso de que as ausências de peças importantes, seja por lesões, convocações ou suspensões, também pesaram nos últimos resultados. Perguntados, jogadores e diretoria defendem publicamente o trabalho de Mohamed.

“O treinador não está aqui sozinho. Ele não entra dentro de campo, sei que ele tem sua parte do trabalho, de montar a equipe e do dia a dia e nós jogadores também (…) Claro que temos nossa responsabilidade, não só nosso treinador. Pressão de vocês da imprensa, dos torcedores, isso é normal porque o resultado não está acontecendo” – disse o lateral Mariano.