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Os 30 dias de Felipe Conceição no comando do Cruzeiro.

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Dia 15 de fevereiro começou, efetivamente, o trabalho de Felipe Conceição na Toca da Raposa. Nesta segunda-feira, portanto, o treinador completa seu primeiro mês à frente da equipe. Uma filosofia de jogo diferente, com alta média de finalizações, mas baixa efetividade.

Logo de cara, Felipe teve pela frente uma maratona de partidas. Após os 15 dias de trabalhos na pré-temporada, o Cruzeiro entrou em campo em quatro rodadas do Campeonato Mineiro e a primeira fase da Copa do Brasil. Cinco partidas no período de 15 dias. Uma a cada três dias.

Quando foi apresentado, também no dia 15 de fevereiro, Felipe Conceição prometeu entregar um jogo ofensivo. Esse também foi um dos fatores que motivaram a contratação do treinador, segundo disseram o presidente, Sérgio Santos Rodrigues, e o diretor de futebol, André Mazzuco.

O Cruzeiro burocrático, visto com Felipão – e também com outros treinadores recentes –, de fato não existe mais. A proposta é ter posse bola ofensiva, sem muitos toques laterais na defesa. O volume de jogo foi buscado, mas a velocidade de transição ainda precisa ser trabalhada, assim como a efetividade.

Nos cinco primeiros jogos com o novo treinador, apenas cinco gols foram marcados. Manoel, Raúl Cáceres, Marcinho, Felipe Augusto e Marcelo Moreno foram os responsáveis por balançar as redes. No total, foram 87 finalizações neste período, com média de 17,4 por partida.

Apesar de ter apresentado uma média alta de finalizações neste início de temporada, o time do Cruzeiro tem diminuído o volume ofensivo, segundo os números. No duelo com o Athletic, por exemplo, a equipe teve um terço das finalizações em relação à estreia, jogo em que teve a melhor apresentação, levando em consideração os 90 minutos.

O que segue ruim é o aproveitamento, pensando no número de gols. Foram cinco marcados nos primeiro cinco jogos com o novo comandante. Média de um por partida. Levando em consideração o número de finalizações, o time precisa de 17 chutes para colocar uma bola na rede adversária.

Neste início de trabalho, Felipe Conceição ainda busca também o seu time ideal. Nos primeiros cinco jogos, não conseguiu repetir a escalação. Em alguns casos, por problemas médicos e/ou de suspensão, mas na maioria das vezes foi por opção. Os jogadores contratados ainda não conseguiram demonstrar segurança para ganharem sequência entre os titulares.

Importante ressaltar o discurso dos jogadores em relação ao dia a dia. Praticamente todos que foram à sala de imprensa da Toca da Raposa enalteceram a modernidade dos trabalhos de Felipe Conceição. Rafael Sobis, o segundo mais experiente do atual elenco, por exemplo, disse que faz atividades que ainda não conhecia, em quase 20 anos como profissional.

O desafio do treinador é dar ao time uma sequência de boas atuações, com vitórias seguras. Foram apenas duas partidas com três pontos na bagagem, sendo que em ambas o time melhorou no segundo tempo, após apresentações ruins no primeiro. Nesta semana, antes do duelo com o América-MG, pela 5ª rodada do Campeonato Mineiro, Felipe Conceição terá a primeira semana livre de jogos, desde que as competições começaram.

Também será o primeiro desafio que, em termos de nível do adversário, o Cruzeiro será colocado à prova com Felipe Conceição, já que o rival disputará a Série A do Campeonato Brasileiro. O América também vive início de temporada com instabilidade. Apesar das vitórias nas três primeiras rodadas do Estadual, acabou derrotado em casa para a Caldense (assim como a Raposa). O jogo vale posição na tabela.

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