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O triênio de Rodrigo Caetano no Atlético

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O Diretor de futebol Rodrigo Caetano completa, neste sábado, três anos de Galo. Contratado em 2021, o profissional vai para a quarta temporada pelo Galo com feitos importantes: títulos, era SAF e contratações de peso no mercado.

Caetano chegou ao clube com a missão de substituir Alexandre Mattos no cargo. Ele iniciou a gestão ao lado do presidente Sérgio Coelho e participou ativamente do planejamento no futebol.

Na primeira entrevista, o diretor disse que o primeiro passo era fazer um diagnóstico. Naquele momento, o Galo estava na reta final da Série A e ainda brigava pelo título.

“O meu trabalho é imergir em muitas informações. Ao chegar em um grande clube, eu preciso das informações, e isso que tenho feito, da parte administrativa, e futebol”.

Hoje, ele carrega seis títulos pelo Atlético: Supercopa do Brasil (2022), Campeonato Brasileiro (2021), Copa do Brasil (2021) e Campeonatos Mineiros de 2021, 2022 e 2023.

A primeira contratação da era Caetano foi de peso. O clube fechou com o atacante Hulk. Em pouco tempo, o jogador se transformou em referência técnica da equipe e não demorou a ganhar o posto de ídolo. O perfil seguiu com Paulinho, Nacho, Otávio e Battaglia.

Mas nem todas surtiram o efeito esperado. Foi o caso de Dodô, Godin, Paulo Henrique, entre outros. Alguns ainda buscam maior espaço, como Pedrinho, Patrick e Kardec.

Ao todo, Caetano foi responsável por 25 contratações. Seis em 2021, nove em 2022, nove em 2023 e uma, até agora, em 2024.

  • 2021: Hulk, Dodô, Nacho, Tchê Tchê, Diego Costa e Nathan Silva (voltou de empréstimo)
  • 2022: Ademir, Fábio Gomes, Godin, Otávio, Júnior Alonso, Jemerson, Alan Kardec, Pedrinho e Pavón.
  • 2023: Paulinho, Fuchs, Paulo Henrique, Edenilson, Patrick, Igor Gomes, Saravia, Maurício Lemos e Battaglia.
  • 2024: Gustavo Scarpa.

Neste período, cinco treinadores – seis trocas – passaram pela gestão: Jorge Sampaoli, Cuca, Turco, Cuca, Eduardo Coudet e Felipão.

Desses, Turco foi o único demitido. Sampaoli decidiu deixar o clube. Cuca, em 2021, não quis permanecer por problemas particulares. Na sequência, em 2022, não teve o vínculo renovado. Coudet teve uma saída polêmica após se despedir dos jogadores no vestiário. Turco foi o único, de fato, demitido.

Rodrigo Caetano é o quarto diretor de futebol mais longevo do Campeonato Brasileiro. Essa marca, de trabalhos duradouros, o acompanha na carreira. Antes de chegar ao Galo, ele esteve à frente do futebol do Internacional e do Flamengo. Em ambos, Caetano ficou mais de dois anos: 2015 a 2018 (Flamengo) e Internacional (2018 a 2020).

No Atlético, o diretor tem destacado a adaptação da família em BH e o bom relacionamento com os dirigentes alvinegros para a continuidade no trabalho, além dos resultados apresentados.

“Por mais que eu não tenha multa rescisória, tem toda uma questão pessoal minha, envolvido com Belo Horizonte, da minha família, das pessoas que assumiram a gestão do Galo. Por mais que eu tenha balançado (interesse do Corinthians), optei pela continuidade. Eu nenhum momento abrimos negociação. Eu me sinto honrado”.

O futebol do Atlético terá novos desafios para 2024. Com a concretização da SAF, o departamento terá um comitê para decisões de reforços, saídas e envolvendo a comissão técnica.

O grupo é composto por seis pessoas: Sérgio Coelho (presidente da associação) Rodrigo Caetano (diretor de futebol), Bruno Muzzi (CEO), Renato Salvador, Ricardo Guimarães e Rafael Menin (SAF).

“Eu tô me adaptando. No dia a dia, basicamente, não mudou nada. São as mesmas pessoas, mesmo modelo de gestão, mas, claro que, agora, com um pouco mais de rigor. É uma SAF diferente, é a única adquirida por conselheiros, por pessoas que já estavam aqui. Eles vieram para resolver nossas dívidas, que impactavam muito no futebol. A perspectiva é a melhor possível”.