O Cruzeiro começou a partida com o Avaí com modificações. A primeira diferença estava no banco de reservas. O técnico Mozart, suspenso (expulso contra o Botafogo), deu lugar ao auxiliar Diego Iwamura, que comandou a equipe neste sábado. Em campo, algumas mudanças também entre os 11 titulares: Ariel Cabral, Marcelo Moreno e Claudinho começaram jogando. A estratégia não funcionou, e o Cruzeiro foi derrotado por 3 a 0 no Mineirão.
Mas o que mais surpreendeu a torcida cruzeirense foram as mudanças no decorrer da partida. No intervalo, quando o Cruzeiro perdia por 1 a 0, três substituições. Sobis entrou na vaga de Claudinho, Rômulo substituiu Lucas Ventura, e o lateral Jean deu lugar para o atacante Felipe Augusto. Aos 20 da etapa final, saiu o zagueiro Léo Santos para a entrada do atacante Wellington Nem. O time se lançou ao ataque, mas ficou desguarnecido na defesa. Resultado: levou dois gols de contra-ataques. Iwamura tentou explicar as mudanças.
“Especificamente essa situação a gente não treinou. A gente tem algumas circunstâncias no jogo que são situações de emergência. E foi uma que a gente considerou que você faz algumas coisas que são fora do padrão que você treinou”.
A gente considerou uma situação de emergência ali pra você abrir um pouquinho mais o time, procurar ser mais ofensivo e ir para o tudo ou nada ali pra empatar e virar o jogo. Infelizmente, hoje não deu certo” (Diego Iwamura)
Mesmo sem Mozart no banco, o auxiliar destacou que todas as decisões foram tomadas em conjunto.
“A gente tem um líder dentro da nossa comissão que é o Mozart, infelizmente ele não teve presente hoje e a gente tomou todas as decisões em conjunto, trabalhou em conjunto com a comissão técnica, todos os auxiliares e o Mozart à distância. Então foram decisões compartilhadas. E, realmente, a gente tentou uma ideia do time ficar um pouco mais ofensivo. Infelizmente tomamos o gol no contra-ataque”.
Diego Iwamura explicou também a presença de Ariel Cabral e Claudinho entre os titulares no início da partida. Segundo ele, a ideia de Mozart é dar oportunidade a todo o elenco, confiando no desempenho dos atletas nos treinamentos.
