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Com gol 100 de Hulk, Galo caminha para a final.

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O Atlético contou com uma grande atuação de seus protagonistas – Guilherme Arana, Paulinho e Hulk – para vencer o América por 2 a 0, no sábado, pelo jogo de ida da semifinal do Mineiro. Com isso, o time pode até perder por um gol de diferença que avança à decisão.

Após preservar titulares contra o Ipatinga, Felipão contou com retornos importantes e manteve uma formação ofensiva – com Alisson, Paulinho e Hulk à frente, e só Battaglia como volante de contenção.

Em campo, o Atlético adotou uma postura que se esperava dele como mandante e em desvantagem no placar. Posse de bola, e volume ofensivo. O lado esquerdo foi uma das armas – com combinações entre Arana e Paulinho.

Aos poucos, o América conseguiu ajustar o lado esquerdo e dar mais equilíbrio a partida. Com a posse, o Coelho encontrou problemas para encaixar o ataque, sem trazer preocupação ao Alvinegro.

A primeira grande oportunidade foi do Galo. Em cobrança rápida de falta, Scarpa deixou Paulinho na cara do gol. O atacante deu um toque por cobertura, passou do goleiro, mas a zaga fez o corte.

O jogo ficou nessa: o Atlético com maior volume, e o Coelho sem dar trabalho. Ninguém com grande brilho. Aos 28′, o Alvinegro quase abriu o placar. Alisson foi lançado nas costas da marcação pela direita. Ele avançou com liberdade, na cara do gol, e finalizou para fora.

O primeiro chute do América veio aos 39′. Em toque com classe, Renato Marques recebe na entrada da área e soltou o pé. A bola passou muito perto do gol. A partir dali, o Coelho cresceu no jogo, pressionou a saída do Galo, e só não saiu na frente por falta de capricho.

Em jogada pela direita, Renato fez o cruzamento rasteiro na área. A bola sobrou para Matheusinho, sem goleiro, e ele mandou para fora. Uma chance incrível desperdiçada.

Quando tudo caminhava para o empate, o Atlético conseguiu sair na frente. Arana fez boa tabela com Hulk – avançou até a linha de fundo e cruzou rasteiro. Paulinho apareceu no meio da área para acertar o canto do gol e marcar o primeiro de 2024.

O Atlético voltou com uma alteração: Rubens entrou na vaga de Igor. Na postura, o time diminuiu o ritmo e viu o América – atrás no placar – procurar acelerar as jogadas e ficar mais com a posse de bola. Em um dos ataques, O Coelho acertou uma bola cruzada rasteira na área passou na frente de todo mundo e por pouco não deixou tudo igual.

Do outro lado, o Galo deixou o contra-ataque bem armado para – assim que tivesse um espaço – pudesse ampliar a vantagem. E quase veio na bola parada. Em cobrança de escanteio, Jemerson cabeceou da pequena área, livre, com força, e Dalberson fez uma defesa espetacular.

O confronto ficou mais parado. O América ficava com a posse, mas sem nenhuma chance clara. Já o Galo se fechou – sem marcar tão bem no meio – e deixou o contra-ataque armado, mas sem conseguir encaixar o primeiro passe.

Quem estava leve era Arana. E por ali saiu o desenho do segundo gol. Em jogada em velocidade, o lateral tabelou com Rubens, recebeu, fez a mesma jogada com Hulk e finalizou. A zaga fez o corte, mas o camisa 7 estava nela para tirar do marcador e fazer o gol 100 com a camisa alvinegra.

O gol destravou o jogo – deixou o América desarmado – e deu leveza ao Galo – que por pouco não sai com uma vantagem maior.

A atuação não foi ainda a que se espera e o nível necessário para os desafios que o clube tem pela frente, mas trouxe os protagonistas da equipe para os holofotes novamente. E deram muito bem conta do recado.