O comparativo em relação ao ano passado não é nada animador ao torcedor cruzeirense. Nos primeiros sete jogos de 2020, o Cruzeiro somou 10 pontos, mas seis tiveram de ser descontados por causa da punição atribuída pela Fifa no começo. Neste ano, o time somou sete pontos em sete rodada. Nada bom para quem colocou como obrigação o acesso.
Ou seja, o comparativo das sete primeiras rodadas de 2020 e 2021 mostra que o início é ainda pior nesta temporada. O Cruzeiro já tem quatro derrotas na competição. Ano passado, tinha três em sete rodadas.
Contra o Operário, ficou o alerta para as atenções estarem ligadas. Com o Vasco, o time mostrou reação e venceu. Mas, novamente, não conseguiu engrenar.
E de novo por aquilo que tem sido o calcanhar de Aquiles da equipe: o setor defensivo. Mai uma vez, o Cruzeiro foi vítima de falhas individuais contra o CSA. Começou vencendo com o gol de Felipe Augusto e deu ânimo para o torcedor. Mas aí veio aquele mesmo pesadelo.
Weverton falhou inacreditavelmente no meio de campo e possibilitou que o CSA recuperasse a bola e se aproveitasse, com Iury. Ramon não chegou no lance. No segundo gol, Joseph saiu errado, e viu Iury acertar chute de rara felicidade. Fábio falhou?
Daí, então, nitidamente, o Cruzeiro se desmobilizou e não conseguiu se acertar. As mudanças até surtiram efeito, no segundo tempo, mas não serviram para criar grande pressão ao CSA. Figuras, antes regulares, como Fábio e Rômulo, vem também chegando ao nível da irregularidade. Preocupante.
O Cruzeiro se viu, mais uma vez, brecado pelas próprias limitações e erros. É imprescindível que o time busque uma reação rápida e emplaque uma sequência de vitórias para se aproximar da briga pelo acesso.
Por Gabriel Duarte – GE
