O Atlético ficou no empate sem gols com o São Paulo e perdeu a chance de colar no líder Palmeiras. Na partida deste domingo, o Galo sofreu com a bem postada defesa do time paulista e pecou no setor de criação. Ponto positivo para a defesa. Mais uma vez, o time mineiro ficou na bronca com a arbitragem, com a não marcação de pênalti à favor do Galo.
O Atlético sentiu dificuldade de infiltrar na linha de cinco que o São Paulo montou na defesa. Hulk, por muitas vezes, saiu da área e atuou pelos lados de campo, explorou bastante o setor direito. E foi dali as melhores chances que o Galo criou no primeiro tempo. Quando Vargas, Zaracho e Hulk se aproximaram, o time trocou passes rápidos e com paciência, o Atlético conseguiu chegar com certo perigo.
O ponto baixo fica por conta de Nacho, que fez uma partida muito aquém do que normalmente desempenha. Disperso em campo, o meia errou tomadas de decisões e não teve o brilho regular que tem em criação de jogadas.
No segundo tempo, o Atlético aumentou a intensidade, mas mesmo assim não conseguia ameaçar o gol de Jandrei. Na defesa, Allonso e Rabello foram bem e anularam Calleri. O Galo ganha com a entrada de Jair e Ademir. O volante eleva a qualidade do passe no meio campo, e Ademir dá velocidade, movimentação e infiltração que faltaram no Galo no primeiro tempo.
Entre os minutos 37 a 42 do segundo tempo, o Galo reclamou bastante de dois lances de pênalti à favor. Hulk foi derrubado por Miranda dentro da área, e Daronco nada marcou. No lance seguinte, a bola bate no braço de Luisão, e o árbitro também mandou seguir.
Fato é que Atlético teve uma noite de pouca criação ofensiva, passando em branco diante da sua torcida depois de quase um ano. A última vez que o Galo não marcou gols jogando em casa foi na partida contra o Boca Juniors, pela Libertadores, em 20 de julho de 2021. De lá para cá, em nenhum jogo com o mando de campo do Galo, o time havia saído de campo sem balançar as redes.
Agora, é virar a chave para o jogo decisivo diante do Flamengo, na quarta-feira, pela Copa do Brasil. O Galo tem a vantagem pelo placar construído no jogo de ida (2 a 1), mas precisa estar ligado, manter o bom sistema defensivos e melhorar a criatividade ofensiva para balançar as redes do Maracanã.
Por Laura Rezende – GE
