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Rascunhos da Vida: Nunca subestime um cãozinho.

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Retirado do site: https://www.freeimages.com/pt/photo/bell-1401650

Uma casa com um cãozinho, uma tartaruga, um pássaro, peixinhos, um réptil, ou quem sabe até mesmo um gatinho geralmente tem algum tipo de movimentação. Tem gente que conversa com os animais como se fossem bebezinhos, outros como um adulto, alguns nem conversam, mas uma coisa eu sei eles tem alguma personalidade, ou pelo menos aprendem rotinas.

Provérbios 26.17

Retirado do site: https://www.freeimages.com/pt/photo/bell-1401650

Um cãozinho sabe (não sei como) quem realmente tem medo e quem não gosta de animais. Não sei se existe alguma produção enzimática em nosso corpo, se há uma alteração na temperatura corporal, se eliminamos algum tipo de transpiração diferente, mas eles conhecem direitinho quem não gosta, quem gosta, quem tem medo e quem não tem. Geralmente em minhas entregas sempre me deparo com alguns cãezinhos e outros bichinhos, alguns com nome de cachorro ou animal, e outros com nome de gente. Já encontrei um Pug com nome de Loren, um gato Leonardo, um lagarto Landal, uma galinha Gisilda, e também Lili e Lindinha.

Bem, a Lindinha já teve uma das pernas amputada, mesmo assim dá um trabalho gigantesco para voltar para casa se sair do portão para fora, ao mesmo tempo é também muito comportada e carinhosa, por sua vez Lili “abana o toquinho do rabinho” e morde nossa canela quando damos as costas para ela (ainda bem que ela é um pincher, e a mordida não ultrapassa a barra da minha calça). Tenho aprendido com isso a nunca subestimar esses animaizinhos, pois não sabemos o que podem fazer, e como eles podem se comportar quando estão sobre pressão ou sentindo ameaçados.

O autor de provérbios diz que quem entra num assunto sem conhecer os fatos que levaram o acontecimento é comparado a alguém que subestima o ataque de um animalzinho qualquer ao ser segurado pelas orelhas. Segurar um cão pelas orelhas pode ser considerado por ele como uma ameaça, uma forma de intimidação, um ataque, e com isso fazer com que o mais manso dos animais domésticos possa lhe atacar.

Ou seja, quando entramos num assunto que não conhecemos os fatos podemos nos tornar vítimas deles também. Não sabemos se os envolvidos vãos interpretar nossas atitudes como uma intimidação, ameaça ou intromissão. Com isso podemos perder amigos, ser agredidos, ofendidos, ou até mesmo colocados como os ocasionadores do malefício. Portanto, antes de entrar em qualquer assunto ouça as partes envolvidas, interaja-se dos fatos, ore a Deus e peça a Ele a orientação adequada para auxiliar e para aconselhar de forma eficaz.

Um grande abraço!
Nos fraternos laços do amor de Cristo!

Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que não conhecendo os envolvidos não põe as mãos na orelha de ninguém.