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Blog do Leo Lasmar – Segundo jogo de Luxemburgo: Expectativa x Realidade.

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Minha querida avó diz que a vida é uma eterna “roda gigante”: um dia você está lá em cima, outro lá embaixo. Peço licença a ela para readaptar um dos seus ricos ensinamentos para dizer que o futebol, por vezes, também é assim. E o Cruzeiro protagonizou este misto de sensações no empate com o Vitória, por 2 a 2.

Vindo de dias positivos, com a vitória de virada sobre o Brusque, o fim de jejum, os salários pagos aos jogadores e o clima novo trazido por Vanderlei Luxemburgo, o Cruzeiro chegou ao Independência sentindo a força e o carinho de torcedores que foram recepcionar a equipe.

O Vitória abriu o placar após um erro de Rômulo, que cometeu pênalti, em uma jogada que estava na linha de fundo e sem ângulo para o oponente chutar. O time tentou reagir, mas mostrou pouca força.

Lá na parte baixa da roda gigante do jogo, o Cruzeiro voltou para a segunda etapa com três mudanças. E o time foi subindo, subindo, subindo. Pressionou o Vitória, empatando com Rafael Sobis, que não vinha bem na partida, mas conseguiu a igualdade. E depois, com Giovanni, novamente em um chute de fora da área, virou.

Cruzeiro de novo lá no alto da roda gigante da partida. O time torcia que não houvesse mais mudança de panorama. Mas o jogo não acabou, e a equipe, mais uma vez, pecou na defesa, oferecendo espaço para o Vitória conseguir o empate, com Samuel.

O time tentou mostrar reação na partida, mas já tinha pouca força e tempo para conseguir elevar a sua posição. Teve até chances em chutes de fora da área e uma oportunidade dentro da área com Ramon. Mas não conseguiu.

Um novo desalento para a torcida cruzeirense na Série B, que aguardava uma reação da equipe para se distanciar mais ainda da zona do rebaixamento. A Raposa tem 17 pontos, perdendo o dobro de pontos que conquistou. Mas há pouco tempo para se lamentar. O time precisa se concentrar e evitar novas rodas gigantes na Série B.

Por Gabriel Duarte – GE