Ao longo do mês deste mês a campanha “Junho Vermelho” chamou a atenção para doação de sangue. Os hemocentros ainda enfrentam baixos estoques, principalmente do tipo sanguíneo O. Uma única doação é capaz de salvar até quatro vidas.
O Mauri exibe orgulhoso os dois certificados na categoria ouro e diamante de doação de sangue. Ele começou a doar nos anos 80 e de lá pra cá não parou mais. Ao longo de um ano, pelo menos três vezes ele vai ao hemocentro colaborar com os estoques.
A campanha Junho Vermelho surgiu em 2015 e lembra a importância de conscientizar a população sobre a doação de sangue. Nos meses mais frios do ano, os Hemocentros enfrentam a escassez das doações. A Organização Mundial de Saúde, a OMS estabelece a meta de doação de três a cinco por cento da população. Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, esse percentual é de 1,9%. Ou seja, a cada mil pessoas, somente 19 doam sangue.
Uma única doação de sangue é capaz de atender até quatro pessoas. O sangue é produzido na medula óssea e de lá percorre vários trajetos pelo corpo. Mas é importante ficar atento à saúde do sangue. Anemia, problemas de trombose e até leucemias podem acometer a população.
Algumas doenças do sangue podem ser hereditárias ou de fatores genéticos, mas, em alguns casos, como a anemia, é possível prevenir com uma boa alimentação. No Hemocentro de Divinópolis o estoque sanguíneo tipo O está em queda. Por dia, a fundação distribui 85 senhas. Mas isso não significa que 85 pessoas estão indo doar sangue diariamente. O número de doadores tem ficado abaixo do desejado. O hemocentro de Divinópolis funciona de segunda a sexta-feira, de 7h ao 12h.
