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Saiba mais sobre a Banda Melim

Você conhece a banda Melim? Ela é formada por um trio de irmãos: Gabriela e os gêmeos Rodrigo e Diogo. O sobrenome é o nome do grupo, que também deu o título ao álbum de estreia. O homônimo foi lançado no dia 8 de junho de 2018 e chega depois de uns anos de luta.

Melim foi destaque no programa Superstar, da Globo, com covers de clássicos brasileiros misturados com sucessos internacionais. Um exemplo foi a apresentação de “Anunciação”, de Alceu Valença, com “Put Your Records On”, de Corinne Bailey Rae.

Com um primeiro disco de 16 faixas, o grupo decidiu que um som que mistura pop, reggae e uma pitada de outros gêneros seria o ideal. É assim que começam já na música “Meu Abrigo”, um dos singles de sucesso. O reggae pode ser ouvido na pegada do violão e na calmaria das melodias e harmonias, ele também surge na percussão, uma linha de baixo que conduz e na própria letra que fala sobre natureza, paz, amor, brisa e gratidão.

“Ouvi Dizer”, que também foi single, tem algo mais romântico. Um pouco menos reggae e mais pop na voz de Gabi. Ela é seguido por “Transmissão de Pensamento”, regada com pontuais acordes menores e que, ainda no feijão com arroz do álbum, se diferencia um pouco das duas primeiras faixas.

Posto este que é tomado por “Dois Corações”. Não é sertanejo, mas dá para imaginar. É a canção mais lenta do álbum até então, apenas um violão toma conta enquanto os irmãos harmonizam, até a complementação de piano, percussão e um crescimento no final da música. As temáticas, em questão de composição, são até aqui bem românticas. A levada reggae é retomada em “Confusão”, que tem o amor como uma questão mais debochada.

“Era Pra Ser Outra Canção Feliz” também tem a base de reggae, talvez a mais de todas até então, lembra um pouco Natiruts. Como o título diz, a música fala sobre o fim de um relacionamento, mas a pegada da música não é nem um pouco triste. “Sabe Lá” eleva, junto com sua antecessora, este setor do álbum como um dos melhores até então. As faixas são simples e cumprem o que propõem.

“Mergulho No Mar” é inteira na voz de Gabi, que mais uma vez sobrepõe o pop ao reggae, o que é totalmente invertido logo em seguida com “Maju”. O álbum reafirma diversas vezes que os gêmeos comandam a “surf music” enquanto a irmã fica com o pop. Todos participam de tudo, mas as lideranças em cada gênero são claras. “Maju” é uma ótima música.

“Peça Felicidade” pede um grito de “Natiruts reggae power chegou” com as batidas bem similares. “Hipnotizou” e “Apê” falam, mais uma vez, de amor, dessa vez por um lado mais otimista. Destaque para o ukulele na última. Elas são seguidas por “Avião de Papel”, que começa a encerrar o álbum. O diferencial da música é escancarado bem no começo com os irmãos harmonizando em acapella. A guitarra no lugar do violão na pegada reggae também fica em evidência.

“Viva O Amor” também tem a guitarra elétrica e seus efeitos como base melódica, é uma celebração da natureza e do amor, um resumo do álbum. “Uma Lua” tem um começo que causa impacto, no sentido de ter uma pegada mais eletrônica misturada com um clássico violão mexicano, uma mistura chamada “ragga reggaeton”, como canta Melim.

Para fechar, “Não Demora” volta ao acústico com as brincadeiras vocais que marcam a melodia. Os irmãos cariocas dividem bem as estrofes que culmina no refrão puxado por Gabi. “Não demora, não deixa pra amanhã o nosso agora”, canta ela.