fbpx
Pular para o conteúdo
  • Home
  • Coronavírus
  • Tratamento precoce da Covid: Prefeito Gleidson e Secretario de Saúde gravam video explicando como funciona em Divinópolis

Tratamento precoce da Covid: Prefeito Gleidson e Secretario de Saúde gravam video explicando como funciona em Divinópolis

Image
Tratamento precoce da Covid: Prefeito Gleidson e Secretario de Saúde gravam video explicando como funciona em Divinópolis

Tratamento precoce da Covid: Prefeito Gleidson e Secretario de Saúde gravam video explicando como funciona em Divinópolis, utilizando os remédios hidroxicloroquina, ivermectina, dexametazona e zinco este remédio afirma o secretario da saúde Alan Rodrigo que estão disponíveis na farmácia da Secretaria de Saúde, enfatizou: “Basta o médico prescrever os remédios e junto ter o termo de responsabilidade do paciente”

São Lourenço (MG) zerou mortes por Covid-19 com tratamento precoce #boato

CRF-SP enfatiza ser contrário a práticas que não têm comprovação científica e conclama profissionais a fornecerem informações seguras à população

OMS não recomenda a hidroxicloroquina

A OMS reforçou seu posicionamento contrário ao tratamento precoce com hidroxicloroquina. Nota da organização diz que os estudos existentes até o momento não mostram efeitos significativos da substância para evitar internações ou mortes por Covid-19. Por outro lado, ela causa efeitos adversos no organismo. A “forte recomendação” da OMS é baseada em evidências de alta certeza obtidas após seis estudos com mais de 6 mil participantes.

“A evidência de alta certeza mostrou que a hidroxicloroquina não teve efeito significativo em mortes e admissões em hospitais, enquanto evidência de certeza moderada mostrou que a hidroxicloroquina não teve efeito significativo sobre infecções confirmadas em laboratório e provavelmente aumenta o risco de efeitos adversos”, declarou a OMS.

A organização considera que a droga não tem mais prioridade para pesquisa e que os esforços devem ser direcionados para avaliar outras substâncias mais promissoras. “Essa diretriz se aplica a todos que não têm Covid-19, independentemente da exposição a uma pessoa com a infecção”, reforçou.

Nas UTIs, médicos não percebem melhora

Além do campo teórico, também existem relatos de médicos que atuam na linha de frente do combate à Covid-19 em Santa Cruz do Sul. Em recentes entrevistas à Rádio Gazeta FM 107,9, o médico intensivista Rafael Foernges, que coordena as UTIs Covid tanto do Hospital Santa Cruz (HSC) como do Hospital Ana Nery, e o infectologista Eduardo Sonda, responsável pelo controle de infecções do Ana Nery, afirmaram que, em suas experiências diárias, não percebem eficácia do tratamento precoce.

“São doenças virais. Por mais que a gente use remédios que diminuam a entrada do vírus no organismo, somente um vírus é suficiente para desencadear uma resposta inflamatória que nós, intensivistas, conhecemos muito bem”, afirma Foernges. Ele utiliza o exemplo da pneumonia, doença à qual muitos pacientes reagem bem, enquanto outros desenvolvem sepse associada, que é uma resposta inflamatória do organismo à infecção. Segundo ele, a mesma situação acontece com a Covid-19, na qual uma parcela dos infectados vai acabar desenvolvendo quadro grave e precisará de internação.

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) encaminhou, na noite de terça-feira (19/1), o ofício nº 17/2021/SECNS/MS ao Ministério da Saúde pedindo a revogação de qualquer instrumento (nota técnica, nota informativa, orientações, protocolos ou ofícios) que incentive o uso de medicamentos para Covid-19, sem eficácia e seguranças comprovadas e aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).