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Covid-19: Cresce a circulação das chamadas fake news

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É #FAKE que imagem mostre vacina contra o coronavírus feita por cientistas dos EUA Foto Reprodução

À medida em que transcorre a pandemia e, paralelamente, a campanha de vacinação contra a covid-19 se aproxima, cresce a circulação das chamadas fake news; informações falsas de rápida disseminação entre a população por meio de mídias socais e canais digitais. Estes conteúdos levantam suspeitas e atribuem falas a quem nunca as disse. Desde o ano passado circula, via whatsapp, mensagem atribuída falsamente ao secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, intitulada Chegamos ao Pico. “Notícias falsas são um desserviço à sociedade e representam grande perigo para os cidadãos pois ameaçam o êxito das ações em saúde pública”, declara o secretário de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral. Neurocirurgião e professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) cedido ao estado, o secretário alerta as pessoas para que busquem, nos canais de comunicação oficiais da SES-MG, informações disponibilizadas diariamente sobre o novo coronavírus e também sobre temas variados relacionados à saúde.

Outra fake news que também viralizou nos celulares do país é o anúncio de que a vacina Coronavac, produzida pela China em parceria com o Instituto Butantan, está sendo comercializada via internet. Neste caso, o risco é o de que alguém compre um produto falso, não certificado e que pode até colocar a vida em risco. O Instituto já se manifestou em suas redes socais para dizer que a informação não procede, uma vez que o imunizante não está disponível. E ressalta que as fake news devem ser combatidas tal qual se fossem vírus, uma vez que podem ameaçar a saúde das pessoas.  “Um dos maiores problemas das informações falsas está na rápida propagação do conteúdo sem que as pessoas chequem se há uma fonte de informação confiável. Por isso, na era digital, o cuidado precisa ser redobrado pois a veiculação de um conteúdo duvidoso pode causar danos irreversíveis ”, avalia a assessora chefe de Comunicação da Secretaria de Estado de Saúde de MG.

Josianne Dias Gusmão, coordenadora de Imunização da SES-MG, chama atenção para graves consequências da desinformação: segundo ela, esta é uma das razões para que doenças como o sarampo tenham voltado a acometer as pessoas em virtude das baixas coberturas vacinais.

Para que a população se sinta segura para aderir à vacinação contra a covid-19, a coordenadora convida os mineiros a buscarem as notícias que a Secretaria já começou a divulgar em seus canais oficiais. “É importante que todos acompanhem os preparativos da campanha, em caso de dúvidas, recebam esclarecimentos para, então, compreenderem o processo como um todo e importância da imunização”, frisa Josianne.

A campanha de vacinação contra a covid-19 será realizada conforme as diretrizes do Ministério da Saúde (MS), que colocará as vacinas à disposição, por meio Programa Nacional de Imunização (PNI).