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Brasil segue sem a vacina Sputnik V

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Os gerentes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não aprovaram Oopedido de importação foi feito por 14 governos estaduais, além de dois municípios do Rio de Janeiro para aplicação da vacina Sputnik V, a decisão tomada durante reunião extraordinária para decidir sobre autorização da importação do imunizante. 

Em seu parecer, Gustavo Mendes, gerente geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, o fabricante da Sputnik V não apresentou a análise de segurança da vacina por faixa etária, por comorbidades e para soropositivos para o SARS-CoV-2. Além disso, a empresa também não demonstrou que controla de forma eficiente o processo para evitar outros vírus contaminantes durante a produção do imunizante.

O Brasil tem duas negociações paralelas com o instituto russo Gamaleya, fabricante da vacina, para obter a Sputnik: uma do Ministério da Saúde, que prevê a compra de 10 milhões de doses, e outra dos governadores, por mais de 60 milhões de doses. Pela segunda vez a União Química tenta a autorização para uso emergencial, em 16 de janeiro a Anvisa rejeitou a solicitação ao alegar que a farmacêutica não havia enviado os documentos necessários para a continuidade da análise.

O Maranhão acionou o STF (Supremo Tribunal Federal) no último dia 9 pedindo que a Anvisa autorizasse a importação e o uso emergencial da Sputnik V. No dia 13, o ministro Ricardo Lewandowski aceitou o pedido e deu um prazo de 30 dias para que a agência analisasse a solicitação de importação.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) aprovou a liberação comercial da vacina russa Sputnik V. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (26), pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), ligada à pasta. A medida foi anunciada momentos antes de a diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) começar a decidir se autoriza ou não a importação do imunizante de origem russa. 

Até o momento, 62 países no mundo aprovaram o uso da vacina russa Sputnik-V contra a covid-19. O imunizante teve o pedido de importação para o Brasil reprovado nesta segunda-feira (26), em uma reunião extraordinária da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 

Novos medicamentos

A reunião extraordinária da Diretoria Colegiada marcada para apreciar o pedido de uso emergencial da combinação dos medicamentos biológicos banlanivimabe e etesevimabe, do laboratório Eli Lilly do Brasil Ltda., foi cancelada. A solicitação de uso emergencial foi encaminhada pelo laboratório no último dia 30 de março e será analisada na 8ª Reunião Ordinária da Diretoria Colegiada, que será realizada na quinta-feira (29/4), a partir das 10h.