Dados da Arsae-MG apontam aumento nas queixas dos usuários que, após acionar a Copasa via central de atendimento e ouvidoria, permaneceram sem água. De janeiro a setembro de 2022, a agência recebeu 272 reclamações de consumidores da companhia, alta de 54,2% na comparação com o mesmo período de 2020 (177 denúncias).
Para registrar uma reclamação em referência a falta de água, primeiro entre em contato com a Copasa e informe o que está acontecendo. Anote o número do protocolo de atendimento. Se não resolveu, entre em contato com a ouvidoria da Copasa, informe o número de protocolo do primeiro atendimento e registre sua manifestação. Anote o número de processo deste atendimento. Se ainda não resolveu, entre em contato com a ouvidoria da Arsae-MG, informe os números dos protocolos dos dois atendimentos anteriores. Contato 0800 031 9293. Horário de atendimento: de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 17h, exceto feriados.
As interrupções temporárias do abastecimento de água em residências atendidas pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) resultam, em média, na formalização de 34 reclamações por hora, segundo dados da própria companhia. Somente entre janeiro e setembro deste ano, consumidores dos 640 municípios atendidos pela empresa registraram 226.360 queixas do tipo nos canais de atendimento.
Em Divinópolis, o corte no fornecimento de água ocorre quase que diariamente, havendo rodízio nas regiões onde o serviço é suspenso. Quase sempre a Copasa justifica a falta de água por uma situação emergencial .
Falhas operacionais nos sistemas de água e de esgoto resultaram em 214 multas contra a Copasa nos últimos dois anos. As penalidades foram aplicadas pela Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário (Arsae-MG), que fiscaliza os serviços prestados pela empresa no Estado.
Entre o fim do segundo semestre de 2020 e outubro de 2022, a companhia recebeu R$ 6,5 milhões em multas, dos quais R$ 4,4 milhões já foram quitados. Segundo a agência reguladora, no caso da rede de água, as penalidades são aplicadas sempre que fiscais comprovam oscilação na pressão da água em níveis inferiores aos previstos por normas técnicas ou a interrupção total do abastecimento.