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Proximidade das eleições municipais aumenta a tensão entre Galileu e Tolentino

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A discussão entre o ex-deputado federal Fabiano Tolentino e o prefeito Galileu Machado teve inicio na última terça-feira dia 04 de agosto. Durante entrevista ao programa Bom Dia Divinópolis, Fabiano fez críticas ao chefe do executivo. Além de questionar a divida que será deixada para o próximo o prefeito, ele fez um comparativo de idade e competência. Para rebater as criticas a prefeitura emitiu uma nota de repúdio. Veja a nota na integra:

               O homem público está sujeito a avaliação pública, condição da qual nunca me escondi. Mas não posso aceitar a avaliação preconceituosa, não só em relação ao homem público, mas a ninguém. Por isso, manifesto o meu protesto em relação à fala preconceituosa do senhor Fabiano Tolentino, em entrevista na Rádio Minas, quando esse questiona a idade como empecilho para se inserir na vida pública.

                Primeiro, trata-se de uma questão legal. E é bom que o seja. Afinal, seria trágico para a representatividade coletiva que legisladores partissem de uma posição tão ofensiva na condução de suas atividades. E mais: espanta-nos que isso parta de quem se apresenta como a nova política. Afinal, são justamente os jovens que mais nos ensinam, diariamente, a necessidade do respeito e da convivência multipla, cenário no qual se inclui não só a idade, mas qualquer outra condição inerente ao ser humano.

                Aliás, este é um dos princípios democráticos. O voto tem o mesmo valor para todos os eleitores, novos ou não, homens ou mulheres. Mais: é preciso que fique claro se ele acha que isso vale apenas para os candidatos ou vale também para o eleitor que tenha em algum momento confiado a ele o voto. Para o senhor Tolentino isso vale apenas para mim ou se aplica também a quem quer ser candidato a vereador, prefeito de outra cidade, deputado ou qualquer outro cargo eletivo?

                Não poderia também deixar de desmascarar as falas irresponsáveis e mentirosas do senhor Tolentino em relação ao município, o que mostra o desconhecimento do mesmo sobre a gestão pública local. Sobre ter deixado o restos a pagar para meu sucessor tenho a informar que isso é uma situação normal entre as administrações. Comigo não foi diferente. Recebi a prefeitura em 2001 com uma dívida de mais de R$ 6 milhões de reais que, atualizada em 4 anos, foi o que eu efetivamente deixei ao meu sucessor, R$ 11 milhões.  E não foi diferente agora. Recebemos a Prefeitura em 2017 sem lastro financeiro de 46 milhoes de reais que, atualizada essa divida, hoje seria mais de R$ 51 milhoes de reais aproximadamente. 

            Fora isso, recebemos situações que nos deixaram ainda mais em dificuldades como o crescimento da alíquota suplementar do Instituto previdenciário. Nos últimos 3 anos e meio pagamos a mais de contribuição previdenciária R$ 60 milhoes de reais. Nunca nenhuma administração teve tanto compromisso com o servidor e com sua aposentadoria. Pagamos com toda dificuldade cada centavo previsto no calculo atuarial a fim de tentar diminuir o déficit do instituto e com isso garantir não estas aposentadorias, porque agora temos recursos suficientes para bancar, mas para garantir as aposentadorias futuras.

                 Para se ter uma ideia, em 3  anos fechados de governo, 2017 a 2019,  conseguimos economizar aos cofres públicos em relação a administração anterior R$ 2.400.000,00  em material de consumo e R$ 6.000.000,00 em aluguel de imóveis. Ao todo, são R$ 35 milhões de economia em 3 anos. Digo isso para esclarecer outra mentira dita pelo senhor Tolentino, a de que vamos deixar  R$ 100 milhões em dívida. Nossa meta é chegar ao final de 2020 com uma Prefeitura mais saneada, com uma dívida menor que recebemos.

                Quanto ao Diviprev, o que vamos deixar são valores a serem pagos a longo prazo. O parcelamento proposto agora é para garantir o salário dos servidores em dia e injetar recursos no comércio local neste momento de pandemia. Estimamos um valor máximo a ser deixado de 25 milhões que poderá ser parcelado em até 60 meses. Neste momento, é mais importante esse dinheiro circulando do que rendendo juros. Finalizo dizendo que não quero acreditar que alguém que há anos está na vida pública ainda confunda dívida de longo prazo com divida de curto prazo.

Resposta Fabiano

Nesta sexta-feira, 07 o ex-deputado federal Fabiano Tolentino rebateu o posicionamento do prefeito. Segundo Fabiano foram empenhados para Divinópolis cerca de 7 milhões durante o período de atuação no Congresso. Boa parte dos recursos de acordo com o parlamentar foi para saúde e as emendas já foram pagas.

Na oportunidade Fabiano voltou a criticar o governo. Ele fez alusão a uma emenda de 700 mil reais. O recurso que seria destinado para infraestrutura foi empenhado quando ele ainda era deputado estadual. Segundo Fabiano o recurso não foi repassado para Divinópolis porque a administração não fez a entrega dos documentos dentro do prazo legal.