Diversos divinopolitanos fizeram parte de uma manifestação organizada por políticos de direita, ocorrida no último domingo (06), na Avenida Paulista, em São Paulo. A pauta principal abordada pelos políticos e manifestantes presentes era o apoio à anistia aos envolvidos nos ataques antidemocráticos do 8 De Janeiro. De acordo com cálculo da USP, baseado em fotos aéreas e algoritmos de inteligência artificial, cerca de 44,9 mil pessoas estavam na manifestação em SP.
Nas redes sociais, foi divulgado que, dentre as quase 45 mil pessoas, um grupo de apoiadores partiu da cidade de Divinópolis em uma viagem de aproximadamente 14 horas para comparecer ao ponto de encontro, na Avenida Paulista. Eles estavam, em sua maioria, trajados em verde e amarelo, em defesa ao ato pró-anistia.
Além dessa pauta, a manifestação foi marcada também por temas como o “respeito à constituição” e protestos contra o judiciário. Diversos nomes da Direita estavam presentes, como o ex-presidente da república, Jair Bolsonaro (PL); o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO); o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o deputado federal e presidente do PL em Minas, Domingos Sávio (PL).
Ao longo da manifestação, diversas personalidades discursaram em defesa às temáticas abordadas. Domingos Sávio, por exemplo, falou em prol dos ‘valores democráticos’, dizendo que é preciso se unir contra uma ‘perseguição política’ àqueles que se manifestaram politicamente, referindo-se ao 8 De Janeiro. Em sua fala, o deputado federal também destacou que “o Brasil precisa virar essa página com equilíbrio e justiça”, clamando para que o Congresso Nacional encare com ‘seriedade’ e ‘responsabilidade’ o pedido de anistia daqueles que, segundo o parlamentar, estão sendo injustamente taxados de ‘criminosos’.
Para finalizar, Domingos Sávio argumentou que “o Brasil mostrou que continua vivo, consciente e vigilante. Essa manifestação é um alerta: queremos um país com segurança jurídica, respeito à Constituição e instituições que sirvam ao povo, não a interesses ideológicos. Esse é o clamor das ruas”, concluiu.