Presa preventivamente nesta sexta-feira (22) em Nova Lima, a biomédica Lorena Marcondes estava morando fora de Divinópolis desde o início do mês. De acordo com as publicações em seu instagram, além de vender cursos, ela anunciava o aluguel de espaços em uma clínica. A rede social foi desativada depois da prisão.
No dia 07 de março, Lorena postou uma despedida de Divinópolis e criticou a cidade: “Divinópolis não é local para mulheres ambiciosas. Ao invés da admiração de muitos, a inveja toma conta”.
Posteriormente, ela anunciou seu novo negócios: a sublocação de consultórios médicos em Belo Horizonte. O espaço aluga clínicas para profissionais da saúde por turnos, horários ou dias. No perfil da clínica, há algumas informações sobre procedimentos estéticos como harmonização facial e remodelação dos glúteos.
Nesse sentido, além do empreendimento, a biomédica tem uma linha de cosméticos e uma loja de roupas on-line. Lorena também anunciou um curso online com o tema “Como faturar mais de R$ 100 mil por mês”.
O Portal MPA entrou em contato com o Conselho Regional de Biomedicina (CRBM). Conforme nota enviada, o órgão afirmou que prossegue com as investigações e ressaltou que o registro dela está suspenso por ordem judicial.
A redação tentou entrar em contato com a defesa de Lorena Marcondes. Porém, não respondeu aos questionamentos.
Relembre a cronologia dos fatos envolvendo Lorena:
No dia 8 de maio deste ano, Iris Doroteia Martins, de 46 anos, morreu após um procedimento estético em uma clínica no Centro de Divinópolis. O estabelecimento pertencia a biomédica e influencer Lorena Marcondes.
De acordo com a Polícia Civil, a paciente entrou na clínica por volta das 6h30. Íris, de 46 anos, teria pago R$ 12 mil por uma lipoescultura em uma promoção de Dia das Mães.
Por volta das 10h20, a vítima entrou em parada cardiorrespiratória. Uma ambulância a encaminhou em estado grave para o Complexo de Saúde São João de Deus. Porém, ela não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital no mesmo dia. Iris deixou um filho de 12 anos.
Em seguida, Lorena e a técnica de enfermagem, Ariele Almeida, foram presas em flagrante e encaminhadas para o Presídio Floramar. Então, já no dia 24 de maio, as duas acusadas receberam habeas corpus parcial e passaram a cumprir prisão domiciliar. Em julho, elas tiveram a liberação total.
No dia 24 de outubro, a Polícia Civil concluiu o inquérito da morte de Iris Martins. Ao todo, o documento contém mais de 750 páginas, além de 20 perícias e relatos testemunhais. Por fim, a PC indiciou Lorena por homicídio doloso qualificado por motivo torpe e traição. Atualmente, o caso tramita no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) em sigilo.
Lorena Marcondes foi presa nesta sexta (22), em Nova Lima, na Grande BH. De acordo com a Polícia Civil, o Ministério Público analisou o caso e representou pela prisão.
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[…] a prisão de Lorena na última sexta, 22, ainda no processo pela morte da paciente Íris Martins. Ela estava em Nova Lima, na Grande BH. De acordo com o MP, a biomédica fez contato e tentou ameaçar testemunhas, além de usar uma […]