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Polícia Civil prende pai e avô acusados de estupro

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Foto PCMG. Imagem Ilustrativa

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, na manhã de terça-feira (16), pai e avô, suspeitos de envolvimento no crime de estupro. A vítima, hoje com 17 anos, procurou a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), acompanhada pela mãe, em março deste ano, quando criou forças para denunciar o próprio pai, de 35, pelos abusos sexuais sofridos desde os 8 anos.

Além do pai, o avô da adolescente, de 59 anos, também é apontado como suspeito de abusar da neta. A vítima revelou os abusos sofridos a uma psicóloga que, desrespeitando todas as condutas éticas e legais da profissão, compartilhou as informações sobre a consulta com o marido. O homem, que é médico ginecologista, então falou com a avó da vítima que, por sua vez, contou ao companheiro, avô da adolescente. Após essa conversa, o homem de 59 anos intensificou as ameaças à neta e tentou desmentir tudo que havia contado para a psicóloga.

Ainda assim, a adolescente conseguiu gravar alguns áudios dos abusos, em que o avô pede para que ela faça determinadas coisas, de cunho sexual. Para o Delegado do caso, Diego Lopes, o áudio não deixa dúvidas em relação aos abusos. “Ela teve a perspicácia de gravar os áudios, em que a gente escuta nitidamente que, principalmente o avô, estava abusando dela, pelas palavras e pelas coisas que pedia que ela fizesse”, explica o Delegado.

Os abusos, aconteciam no sítio do avô, no bairro Bela Vista, em Vespasiano, onde os investigados foram presos. A vítima mora com a mãe na Capital Mineira, e passava férias e fins de semana com o pai e o avô na propriedade. A Polícia, além de efetuarem a prisão dos investigados, também cumpriram mandado de busca e apreensão no sítio do avô, onde apreenderam um computador desktop, dois notebooks e três aparelhos celulares. Todos os equipamentos foram enviados à perícia técnica da PCMG.

De acordo com a chefe da Divisão Especializada em Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente (Dopcad), Delegada Elenice Cristine Batista Ferreira, “Ainda durante a ação, foram encontrados materiais de pornografia infantil no computador localizado ao lado do quarto do avô”.

Os investigados podem responder pelos crimes de estupro de vulnerável, que tem pena de até 15 anos de reclusão, e de armazenamento ou compartilhamento de imagens de pornografia infantil, com pena de até 4 anos e multa. A conduta da psicóloga também será apurada pela Polícia Civil, que oficiará os fatos ao Conselho Regional de Psicologia.

Em Divinópolis

Em Divinópolis, ações em combate a pedofilia são realizadas diariamente, pelo Promotor da Vara de Infância e Juventude, Casé Fortes, e demais autoridades. Dia 23 de junho, às 19h haverá uma live sobre os perigos nas redes sociais, com participação do Promotor Casé Fortes e do Delegado Cléber. 

Com informações Polícia Civil de Minas