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Divinópolis teve manifestação em comemoração ao dia da Consciência Negra

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O Conselho Municipal da Promoção da Igualdade Racial (Compir), celebrou o ato de comemoração do Dia da Consciência Negra 2021 pela manhã de sábado (20/11), no Centro. A manifestação começou logo cedo com roda de capoeira.

A conselheira pelo segmento do Movimento Negro de Divinópolis (Mundi), Maria Catarina Laborê, recordou que em 2021 a manifestação demonstrou a força do Candomblé Angola, uma das religiões de matriz africana. “Foi em 1985 quando Clementina de Jesus gravou com Martinho da Vila a composição deste cujo refrão diz: ‘Eu não quero essa vida assim não, Nzambi / Ninguém quer essa vida assim não, Nzambi…’”, disse Laborê sobre a canção, que, para muitas pessoas, foi a primeira oportunidade de familiarizar-se com a palavra Nzambi, que é originária da língua kimbundu. “Talvez a maioria nem suspeite que a música se refere à divindade maior do povo bantu, também chamada de Nzambi Mpumngu”, disse. No Brasil, é cultuada pelas nações Angola e Kongo/Angola do Candomblé, uma das mais antigas e maiores religiões afro-brasileiras.

O Dia da Consciência Negra celebrado no sábado, 20, em todo o território nacional. A data reúne diferentes ações de combate ao racismo e reacende o debate sobre a chegada dos negros ao país, a escravidão no Brasil e o racismo estrutural da sociedade.

A data foi escolhida porque foi o dia da morte Francisco Nzumbi, o Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares no Brasil que lutou contra a escravidão no Nordeste. Ele foi executado em 20 de novembro de 1695 pelas forças do bandeirante português Domingos Jorge Velho.

A festividade é recordação da importância de refletir sobre a posição dos negros na sociedade. As gerações de afro-brasileiros que se seguiram ao período da escravidão sofreram (e ainda sofrem) preconceito em vários níveis.