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Dia dos Namorados deve injetar cerca de R$ 18,06 bilhões na economia

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Pesquisa realizada pela CNDL e pelo SPC Brasil aponta que a maioria dos consumidores brasileiros pretende presentear no Dia dos Namorados. De acordo com o levantamento, realizado em parceria com a Offerwise, 57% dos entrevistados pretendem comprar presentes no Dia dos Namorados. Para este ano, a expectativa é de que sejam injetados cerca de R$ 18,06 bilhões na economia, valor próximo ao de 2021.

Quando a pesquisa investiga quem será a pessoa presenteada, o esposo ou a esposa aparecem em primeiro lugar (61%), enquanto 31% pretendem presentear os namorados.

Entre os que não vão comprar presentes, 55% não têm namorado(a), noivo(a) ou cônjuge, 10% vão priorizar o pagamento de dívidas e 10% não gostam ou não têm o costume de comemorar essa data.

De acordo com o levantamento, 56% dos consumidores garantem que devem comprar um único presente, enquanto 31% pretendem adquirir dois itens, sendo a média de 1,5 presentes. “O país ainda enfrenta um momento delicado de crise, o orçamento apertado e o aumento da inflação impactam nas compras. Embora para muitos consumidores o momento seja de conter os gastos, esta é uma data importante, em que o ato de presentear acaba sendo uma demonstração de afeto”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

Consumidores vão gastar em média R$ 196 com presentes. Roupas, perfumes e cosméticos lideram o ranking dos itens mais procurados

A pesquisa mostra que com relação aos gastos pretendidos, 34% pretendem gastar mais este ano do que no ano passado, sendo os principais motivos: comprar um presente melhor (64%), o aumento nos preços dos produtos (40%) e melhora de salário (30%);

Enquanto 31% pretendem gastar o mesmo valor, 18% devem gastar menos, sendo as principais razões: querem economizar (53%), situação financeira difícil (50%) e inflação e instabilidade econômica (25%).

Em média, o consumidor brasileiro deve desembolsar R$ 196 com os presentes do Dia dos Namorados, sendo que esse valor aumenta para R$ 234 entre as pessoas das classes A e B. 26% pretendem pagar no cartão crédito parcelado, 18% no cartão de crédito à vista e 18% no cartão de débito.

Neste ano, os presentes mais procurados serão roupas (37%), perfumes, cosméticos e maquiagem (34%), calçados (23%), um jantar (19%) e bombons e chocolates (19%).

Quanto às comemorações, 36% pretendem passar a data na própria casa, com queda de 19 pontos percentuais frente a 2021, ano em que o isolamento da pandemia ainda vigorava; já 29% preferem jantar fora (com aumento de 11 pontos percentuais comparado a 2021) e 10% em um hotel / motel.

Quanto ao local de compra, 30% pretendem comprar a maioria dos presentes na internet, 26% em shoppings centers e 9% em shoppings populares.

Na hora de escolher o local de compra, 48% afirmam que são influenciados pelo preço, 43% pela qualidade dos produtos, 37% pelas promoções e descontos e 28% pela diversidade de produtos.

De acordo com o levantamento, 75% dos consumidores pretendem fazer pesquisa de preço, sendo que 83% costumam pesquisar na internet, principalmente em sites/aplicativos (71%). Já 67% vão fazer pesquisa por canais físicos, com destaque para as lojas de shopping (46%) e lojas de rua (29%).

 

26% pretendem comprar presentes mesmo com contas em atraso

Para impressionar o parceiro, muitos consumidores não veem limites e até ignoram os compromissos financeiros já assumidos. A pesquisa mostra que 26% dos entrevistados que pretendem comprar presentes irão às compras mesmo com contas em atraso. Entre estes, 66% estão com o CPF negativado em serviços de proteção ao crédito. Além disso, 8% deixarão de pagar alguma conta para comprar o presente da pessoa amada.

Os dados revelam ainda que 35% reconhecem gastar mais do que podem na compra de presentes para o parceiro. As justificativas para ultrapassar os limites do orçamento passam por achar que ele(a) merece (35%), querer agradar o parceiro(a) não se importando se vão gastar mais do que deveriam (27%) e gostar de agradá-lo, independente de terem que fazer dívidas para isso (16%).

“Para os que têm contas em atraso ou estão negativados, existem outras formas de surpreender o parceiro. Fazer um esforço além da própria capacidade de pagamento pode comprometer ainda mais o orçamento. É preciso, acima de tudo, ter disciplina para conter os gastos e usar a criatividade”, orienta a especialista em finanças da CNDL, Merula Borges.