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Segundo Print, denúncia do Prefeito deu origem a operação na Câmara

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Na manhã desta quinta-feira (25), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou a “Operação Gola Alva”, que tem como objetivo combater crimes de corrupção na Câmara de Divinópolis.

Estão sendo cumpridos seis mandados de busca e apreensão na cidade de Divinópolis. Os alvos são dois vereadores, três empresários da cidade e uma servidora do Legislativo. 

Segundo o MP, os crimes de corrupção ativa e passiva ocorreram durante a proposição/aprovação de projetos de lei de alteração de zoneamento urbano municipal. A decisão judicial contemplou, ainda, como medidas cautelares, o afastamento do cargo de um dos vereadores, o afastamento da função de presidente da Câmara Municipal de outro parlamentar e a proibição de contato entre os investigados. O procedimento investigatório criminal segue em tramitação.

Em entrevista ao MPA, o presidente da Casa Legislativa, Eduardo Print Júnior, um dos citados na operação, explicou que teve o nome atrelado a essa operação, como função de presidente da Câmara. “Eu fiz uma leitura no documento que me foi entregue hoje pela manhã, numa denúncia do Prefeito Gleidson Azevedo. Então, ele faz uma denúncia dizendo que a Câmara Municipal, recebe propina por autorização ou votação de algum tipo de projeto de zoneamento. O que me chama a atenção é que de uma forma muito covarde do próprio Prefeito, uma coincidência logo nos meses que estamos levantando todas as informações  recebidas pela ‘educação’, em que a Prefeitura reconhece que errou na compra das cadeiras da CPI da educação que arquivaram, onde a Prefeitura comprou na ata de adesão uma cadeira no valor de R$1.149,00, e na última sexta-feira em licitação da própria prefeitura, comprou por R$221,00, isso para mim, é réu confesso. A Prefeitura criou uma prova contra ela mesma”, relatou o presidente.

Ainda segundo Eduardo Print Júnior, ele recebeu a Polícia Militar, Gaeco, dentre outras autoridades, em sua casa em um momento familiar e que foi um momento muito constrangedor para a sua família. “Entraram na minha residência, fizeram buscas, procurando algum dinheiro em espécie que alegaram que eu teria recebido, pediram meu celular e a senha do meu celular, e disseram que tinham ido buscar o dinheiro que eu recebi. Eu disse que não tenho esse dinheiro”, frisou. Acompanhe entrevista completa de Eduardo Print Júnior sobre o caso:

Sobre a operação:

Trata-se de operação desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional de Divinópolis e pela Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, com o apoio da Polícias Militar e Civil. 

Conforme o MP, a investigação, que se estendeu por seis meses, escancarou a cultura de arranjos de conveniência e troca de favores escusos, mediante a sistemática mercantilização de alterações legislativas, nas quais resplandecem, exclusivamente, os interesses particulares e financeiros dos envolvidos.

A Operação Gola Alva contou com a participação de dois promotores de Justiça, seis agentes do Gaeco, dois servidores do Ministério Público, nove policiais militares e nove policiais civis.

Posicionamento Prefeitura:

A reportagem entrou em contato com a assessoria da Prefeitura, para saber posicionamento do Prefeito Gleidson Azevedo sobre o caso, mas até o momento o MPA não obteve resposta.

O MPA deixa o espaço aberto caso os nomes que foram citados na operação, queiram se pronunciar. 

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