Vereadores, representantes da Prefeitura, IBRAPP e Conselho Municipal de Saúde discutiram as denúncias relacionadas a UPA Padre Roberto, em Divinópolis. A reunião aconteceu na tarde desta quarta-feira (24), na Câmara Municipal.
As principais questões foram as possíveis irregularidades na contratação de profissionais, além das recentes denúncias. Entre elas estão o caso Tatielle, com suspeita de erro médico, e a transferência de uma jovem na qual a família acusou que estava morta após sair da UPA. Nesse último caso, tanto SAMU quanto IBRAPP desmentiram a denúncia.
Nova reunião sobre a UPA Divinópolis
Ao fim da reunião, foi acordado que a diretoria técnica do IBRAPP e a Câmara marcaram um novo encontro no dia 8 de maio, às 14h.
“Iremos nos reunir para que o Ibrapp possa relatar todos os casos de contratações e todas as possíveis irregularidades que aconteceram nessa gestão”, disse o vereador Zé Braz (PL), líder da comissão de saúde no Legislativo.
A secretária de saúde de Divinópolis, Sheila Salvino, reforçou os esclarecimentos e a sindicância instaurada pela Semusa. “Estamos investigando a contratação pelo IBRAPP em desacordo com o processo seletivo. Alguns funcionários não foram os primeiros selecionados e estão prestando serviços. Os resultados serão levantados na medida do possível, assim como as irregularidades sobre pacientes”, afirmou.
O presidente do Conselho Municipal de Saúde, Guilherme Lacerda, disse que acompanha a sindicância e disse que “a situação está assustadora e que não é de hoje, porém, continua atendendo os interesses da população”.
Parlamentares cobram soluções
O vereador Flávio Marra (PRD) detonou a empresa gestora. “É uma covardia o que a IBRAPP vem fazendo com Divinópolis. O legislativo não tem receio: assim como tiramos a IBDS, podemos tirar a IBRAPP. Nós cobramos os representantes para que tenham postura e coração com a população de Divinópolis. Se o problema é falta de profissional, que contratem mais”, disparou.
Rodyson do Zé Milton (PV) disse que abrirá quatro reuniões sobre a UPA Divinópolis sobre maus tratos de funcionários. Além disso, o parlamentar disse que há denúncias de más condições por servidores. “O problema da saúde é macro e temos que agir mais. A população está sofrendo e pessoas estão morrendo por falta de assistência”, pontuou.
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