A Prefeitura de Divinópolis instaurou uma sindicância para investigar a morte de dois animais após procedimentos realizados no Castramóvel. No entanto, de acordo com protetores de animais, é possível que haja mais vítimas, já que outros animais apresentaram complicações após a castração.
Após mais incidentes com o Castramóvel em Divinópolis, onde animais passaram por intercorrências graves, segundo Luciene Coelho que é uma protetora de animais existe a preocupação com a segurança do serviço. Segundo ela, três animais vieram a óbito, um está internado desde a quarta-feira (19). A população tem procurado a ONG para registrar denúncias.
A principal crítica é a falta de cumprimento das orientações básicas para a castração, que incluem levar os animais em jejum, não lactantes e fora do cio, regras essas que, segundo a protetora, não estão sendo seguidas corretamente. Ela mencionou que, em uma reunião com o prefeito, o secretário de Meio Ambiente, a diretora da causa animal e outros protetores, já havia alertado sobre o risco de novos problemas.
A reunião foi na terça-feira e logo no dia seguinte houve os óbitos, e agora a prefeitura afirmou que tomará medidas com o apoio jurídico, mas a protetora diz que só acreditará nas mudanças quando elas forem visíveis. Por enquanto, ela e outros protetores decidiram que os gatos resgatados por sua ONG não serão mais levados para o Castramóvel.
