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Milagre Eucarístico de Itaúna completa 20 anos

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No dia 8 de abril de 2.004, na Paróquia de São José do bairro Garcia, em Itaúna houve a revelação de um dos maiores acontecimentos da história da Igreja A história tem início no dia 15 de março de 2004, quando duas âmbulas foram encontradas antes da Missa na Matriz de São José, em Itaúna-MG, pela sacristã Maria Aparecida (“Fia”), fora do sacrário, em um armário na sacristia.

Era a novena de São José, com a comunidade estava em festa, a igreja lotada de fiéis, e o Padre Sebastião de Faria Ramos (então vigário paroquial), foi informado pela sacristã do fato.

Não era possível saber se as hóstias estavam consagradas ou não, e estava na hora de iniciar a Santa Missa. O sacerdote pediu para Fia providenciar um recipiente de vidro para colocar água e dissolver nele as cerca de 250 partículas. Forrou com um pano o local no armário onde seria colocado o recipiente, fechou e trancou o móvel.

Com o tempo, as espécies de pão deveriam se desfazer, sobrando apenas trigo e água. Desfeita a aparência de pão, cessaria a presença real, caso as hóstias fossem consagradas, e não haveria profanação.

Semanas depois, na Sexta-Feira da Paixão, após terminada a cerimônia do dia, o Padre Sebastião entregou a chave do armário para a sacristã Fia e pediu que ela guardasse alguns objetos utilizados na Semana Santa. Foi então que Fia se deparou com um líquido vermelho vivo: era aquele mesmo vídeo das hóstias!

No entanto, grande parte do material sólido estava flutuando e em uma das partículas, um fio avermelhado descia pela água e estourava gotas semelhantes a sangue.

Passadas algumas semanas, o religioso revelou ter encomendado exames laboratoriais do líquido contido no recipiente com as hóstias e constatado a presença de hemácias e Dom José Belvino exigiu dois novos dois exames laboratoriais, um em Divinópolis e outro em Belo Horizonte.

Confirmado o resultado, o Bispo solicitou a criação de um espaço para que o milagre ficasse exposto para a população, mas que não revelasse aos fiéis do que se tratava. Contudo, mais pessoas ficaram sabendo do ocorrido e a informação chegou para a imprensa e logo toda a região já sabia do misterioso fenômeno.

Iniciou-se na mesma igreja de São José a devoção ao Preciosíssimo Sangue de Cristo. Como não sabemos os detalhes do processo eclesiástico, não foi possível denominar o fato extraordinário oficialmente como ‘milagre’; mas a devoção privada não é proibida pela Igreja.

Padre Sebastião de Faria Ramos morreu em 25 de junho de 2021 e Dom José Belvino faleceu em 08 de janeiro de 2019.