A Câmara Municipal rejeitou uma nova denúncia que, além de Print Júnior e Kaboja, pedia a cassação de outros quatro vereadores citados pelo Ministério Público na Operação Gola Alva: Israel da Farmácia, Zé Braz, Rodyson do Zé Milton e Hilton de Aguiar.
Apesar de citados, o MP afirmou que não havia provas suficientes para citá-los.
As denúncias foram votadas separadamente e cada suplente votou no caso do seu respectivo vereador. Os únicos a votarem a favor da admissibilidade de todas as investigações foram Ademir Silva e Edsom Sousa.
Confusão marca reunião
O Presidente da Câmara, Israel da Farmácia, era um dos denunciados. Por isso, na votação dele, Edsom Sousa deveria assumir a votação, por ser o vereador mais velho. No entanto, Edsom entendeu que deveria presidir toda a reunião, por isso, suspendeu a sessão até provocação e decisão judiciária.
Então, Israel retornou ao plenário, passando a presidência para Zé Braz e a primeira secretaria ao vereador Breno Jr. Após confusão em plenário, Edsom se ausentou e, assim, houve a votação.
Houve protesto da população presente e dos suplentes. Edsom Sousa registrou boletim de ocorrência. Veja vídeos
Procuradoria se posiciona
O Portal MPA Conversou com a procuradoria da Câmara, que entende que o decreto/lei 201 foi observado na íntegra: “São tantas as votações quantas forem as acusações” – por isso o caso de cada vereador foi votado separadamente.”Denunciados e denunciantes não podem votar sua própria denúncia”, portanto Israel só não podia presidir a votação da denúncia contra ele mesmo.
